Instalando Debian GNU Linux 2.2 para Intel x86
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                               Bruce Perens

                               Sven Rudolph

                               Igor Grobman

                               James Treacy

                               Adam Di Carlo

                       versão 2.2.26, 12 June, 2001


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Resumo
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     Este documento contém instruções de instalação do sistema Debian
     GNU/Linux 2.2, para arquiteturas Intel x86 ("i386").  Também contem
     instruções de como se obter mais do sistema Debian.  Os processos
     neste documento _não_ são para serem usados para usuários atualizando
     sistemas existentes; se você está atualizando, veja o documento
     Release Notes for Debian 2.2
     (http://www.debian.org/releases/2.2/i386/release-notes/).


Nota dos Direitos de Autor
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     Este documento pode ser distribuido ou modificado sobre os termos da
     GNU General Public Licence.
     (C) 1996 Bruce Perens
     (C) 1996, 1997 Sven Rudolph
     (C) 1998 Igor Grobman, James Treacy
     (C) 1998-2000 Adam Di Carlo

     Este manual é software livre; você pode redistribui-lo e/ou
     modifica-lo de acordo com os termos da GNU General Public Licence como
     publicada pela Free Software Foundation; , versão 2 da licença ou (a
     critério do autor) qualquer versão posterior.

     Este documento é distribuído com a itenção de ser útil ao seu
     utilizador, no entanto _NÃO TEM NENHUMA GARANTIA,  EXPLÍCITAS OU
     IMPLÍCITAS , COMERCIAIS OU DE ATENDIMENTO A UMA DETERMINADA
     FINALIDADE_.  Consulte a Licença Pública Geral GNU para maiores
     detalhes.

     Uma cópia da GNU General Public Licence esta disponível em
     `/usr/doc/copiright/GPL' na distribuição Debian GNU/Linux ou no
     website da GNU (http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html) na World Wide
     Web.  Voce também pode obter uma cópia escrevendo para a Free Software
     Foundation, Inc., 59 Temple Place - Suite 330, Boston, MA 02111-1307,
     USA.

     Nós requerimos que você atribua qualquer material derivado deste
     documento a Debian e seus autores.  Se você modificar e melhorar este
     documento, nós pedimos que os autores sejam notificados, pelo E-Mail
     <debian-boot@lists.debian.org>.

     Tradução feita integralmente para o idioma Português: Gleydson Mazioli
     da Silva <gleydson@escelsanet.com.br>.


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Índice
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     1.        Bem vindo a Debian
     1.1.      O que é a Debian?
     1.2.      O que é GNU/Linux?
     1.3.      O que é a Debian GNU/Linux?
     1.4.      O que é Hurd?
     1.5.      Obtendo a versão mais nova deste documento
     1.6.      Organização deste documento
     1.7.      Alerta: Este documento esta em teste
     1.8.      Sobre Copyrights e licenças de software

     2.        Requerimentos do Sistema
     2.1.      Hardware suportado
     2.2.      Meios de Instalação
     2.3.      Requerimentos de memória e espaço em disco
     2.4.      Periféricos e outros Hardwares
     2.5.      Obtendo hardwares específicos para GNU/Linux

     3.        Antes de você iniciar
     3.1.      Backups
     3.2.      Informações que precisa saber
     3.3.      Pré-Instalação do hardware e sistema operacional

     4.        Particionando seu disco rígido
     4.1.      Introdução
     4.2.      Planejando o uso do seu sistema
     4.3.      Nomes dos dispositivos no Linux
     4.4.      Esquema de particionamento recomendado
     4.5.      Exemplo de particionamento
     4.6.      Particionando antes da instalação
     4.7.      Reparticionamento não destrutivo quando estiver usando DOS
               Win-32 ou OS/2
     4.8.      Particionando para DOS

     5.        Métodos para instalação da Debian
     5.1.      Visão do processo de instalação
     5.2.      Escolhendo o tipo de instalação correta
     5.3.      Fontes de Instalação para Diferentes Etapas
     5.4.      Descrição dos arquivos do sistema de instalação
     5.5.      Disquetes
     5.6.      CD-ROM
     5.7.      Disco Rígido
     5.8.      Instalando através do NFS

     6.        Iniciando o sistema de instalação
     6.1.      Parâmetros de Inicialização
     6.2.      Interpretando as Mensagens de Inicialização do Kernel
     6.3.      Booting from a Hard Disk
     6.4.      Instalando através de um CD-ROM
     6.5.      Inicializando com o disquete de inicialização
     6.6.      Booting from CD-ROM
     6.7.      Troubleshooting the Boot Process

     7.        Usando `dbootstrap' para configuração inicial do sistema
     7.1.      Introdução ao `dbootstrap'
     7.2.      ``Notas de Lançamento''
     7.3.      ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian GNU/Linux''
     7.4.      ``Configurar o Teclado''
     7.5.      Pré-Carregar Controladores
     7.6.      Última Chance!
     7.7.      ``Particionar o Disco Rígido''
     7.8.      ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap''
     7.9.      ``Inicializar uma Partição Linux''
     7.10.     ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''
     7.11.     ``Instalar o Kernel do Sistema e os Módulos''
     7.12.     ``Configurar o Suporte PCMCIA''
     7.13.     ``Configurar os Módulos dos Controladores de Dispositivos''
     7.14.     ``Configurar a Rede''
     7.15.     ``Instalar o Sistema Básico''
     7.16.     ``Configurar o Sistema Básico''
     7.17.     ``Fazer o Linux Inicializar pelo Disco Rígido''
     7.18.     ``Criar um Disquete de Partida''
     7.19.     O Momento da Verdade
     7.20.     Escolher a senha do root
     7.21.     Criando um usuário ordinário
     7.22.     Suporte a Senhas Ocultas
     7.23.     Removendo PCMCIA
     7.24.     Selecionando e Instalando Perfis
     7.25.     Entrando no Sistema
     7.26.     Configurando o PPP
     7.27.     Instalando o resto de seu sistema

     8.        Próximos passos e para onde ir a partir daqui
     8.1.      Se você é novo no Unix
     8.2.      Orientando-se com a Debian
     8.3.      Reativando o DOS e Windows
     8.4.      Futuras leituras e informações
     8.5.      Compilando um novo Kernel

     9.        Informações técnica sobre os disquetes de inicialização
     9.1.      Código Fonte
     9.2.      disquete de inicialização
     9.3.      Trocando o kernel do disquete de inicialização
     9.4.      Os disquetes do sistema básico

     10.       Apêndice
     10.1.     Informações úteis e Obtendo a Debian GNU/Linux
     10.2.     Dispositivos do Linux

     11.       Administrivia
     11.1.     Sobre este documento
     11.2.     Contribuindo com este documento
     11.3.     Maiores contribuições
     11.4.     Reconhecimento de marcas registradas


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1. Bem vindo a Debian
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     Nós estamos felizes ao ver que decidiu utilizar a Debian.  Nós estamos
     certos que você não encontrará distribuições iguais a Debian.  Debian
     traz sempre qualidade em softwares livres desenvolvidos ao redor do
     mundo, integrando-os em um todo.  A união é verdadeiramente maior
     entre as partes.

     Este capítulo oferece uma visão do Projeto Debian e Debian GNU/Linux.
     Se você já sabe a história do Projeto Debian e sobre a distribuição
     Debian GNU/Linux, sinta-se livre para seguir até o próximo capítulo.


1.1. O que é a Debian?
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     Debian é uma organização 100% voluntária, dedicada ao desenvolvimento
     de programas free software e promovendo os ideais da Fundação de Free
     Software.  Nós iniciamos em 1993 quando Ian Murdock criou um conjunto
     completo e coerente de uma distribuição de Software, baseada na
     relatividade do novo kernel do Linux, enviando um convite aberto para
     os desenvolvedores de software gratuito que desejassem contribuir com
     este projeto.  Aquela pequena banda relativa de entusiastas dedicados,
     originalmente fundada pela Free Software Foundation
     (http://www.gnu.org/fsf/fsf.html) e incluenciada pela filosofia GNU
     GNU (http://www.gnu.org/) cresceu através dos anos em uma organização
     em torno de 500 _Desenvolvedores_.

     Os Desenvolvedores são involvidos em uma variedade de atividades,
     incluindo: WWW (http://www.debian.org/) e administração de sites FTP
     (ftp://ftp.debian.org/), design de gráficos, análise local de licença
     de softwares, criação de documentação e, é claro, manutenção de
     pacotes de programas.

     No interesse de comunicar nossa filosofia e atrair desenvolvedores que
     acreditam no objetivo da Debian, nós temos publicado um número de
     documentos que expõem nossos valores e servem de guia para dizer o que
     significa ser um desenvolvedor na Debian.
        * O documento Debian Free Software Guidelines
          (http://www.debian.org/social_contract#guidelines) é um documento
          claro e conciso dos critérios da Debian com softwares livres.  É
          um documento muito influente no movimento de Software Livre, e
          oferece a base do Open Source Free Software Guidelines
          (http://opensource.org/osd.html).
        * Qualquer um que aceitar as cláusulas do Debian Social Contract
          (http://www.debian.org/social_contract) pode se tornar um new
          maintainer (http://www.debian.org/doc/maint-guide/).  Qualquer
          maintainer pode introduzir novos softwares na Debian -- desde que
          ele se encaixe em nossa filosofia de sendo gratuito e se o pacote
          segue nossos critérios de qualidade.
        * A Debian tem uma extensiva especificação de nossos padrões de
          qualidade, o documento Debian Policy
          (http://www.debian.org/doc/debian-policy/).  Este documento
          define a qualidade e os padrões que os pacotes da Debian devem
          ter.

     Os desenvolvedores da Debian também são involvidos em um número de
     outros projetos; alguns específicos a Debian outros específicos a
     comunidade e o Linux em geral, por exemplo:
        * designando o Linux Standard Base (http://www.linuxbase.org/)
          (LSB).  O LSB é um projeto almejado na padronização dos sistemas
          básicos do Linux, que permitirão softwares de terceiros e
          desenvolvedores de hardware fácilmente projetarem programas e
          controladores de dispositivos para o Linux em geral, ao invés de
          uma distribuição Linux específica.
        * O Filesystem Hierarchy Standard (http://www.pathname.com/fhs/)
          (FHS) é um esforço para padronizar a estrutura do sistema de
          arquivos do Linux.  Isto permitirá os desenvolvedores de
          softwares concentrar seus esforços no design de programas sem se
          preocupar como o pacote será gravado nas diversas distribuições
          Linux.
        * O Debian Jr. (http://www.debian.org/devel/debian-jr/) é um
          projeto interno, almejado para ter certeza que a Debian tem muito
          a oferecer a nossos jovens usuários.

     Para mais detalhes sobre a Debian, veja a Debian FAQ
     (http://www.debian.org/doc/FAQ/).


1.2. O que é GNU/Linux?
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     O projeto GNU desenvolveu um conjunto compreensivo de ferramentas de
     software livre para uso com o Unix(TM) e outros sistemas operacinais
     compatíveis com unux, tal como o Linux.  Estas ferramentas permitiram
     qualquer um fazer tudo de tarefas simples como copiar ou remover
     arquivos do sistema a compilar programas e fazer edições sofisticadas
     de uma variedade de formatos de documentos.

     O Linux é um sistema opearcional livre para o seu computador.  Um
     sistema operacional consiste em vários programas básicos que são
     necessários pelo seu computador para a execução de programas.  A parte
     mais importante é o kernel.  O kernel é, simplesmente, um programa que
     faz a manipulação do hardware como o acesso as portas seriais,
     gerenciamento do disco rígido, acesso a memória.  Ele também é
     responsável pela inicialização de programas.  O Linux como tal é
     apenas o kernel e as pessoas coloquialmente se referem ao Linux como
     um sistema GNU/Linux, que é baseado no Linux kernel
     (http://www.kernel.org/) e muitos outros programas GNU.

     O Linux apareceu primeiramente em 1991 e foi escrito por Linux
     Torvalds da Finlândia.  Hoje em dia milhares de pessoas estão
     ativamente trabalhando no kernel.  Linus está coordenando o
     desenvolvimento e também decide o que estará ou não no kernel.


1.3. O que é a Debian GNU/Linux?
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     A combinação da filosofia e metodologia Deiban, com as ferramentas GNU
     e o kernel do Linux resultaram em uma distribuição de softwares única
     que é conhecida como Debian GNU/Linux.  Esta distribuição é feita por
     um grande número de pacotes de _programas_.  Cada pacote consiste em
     executáveis, scripts, documentação e informações de configuração e
     possuem um _maintainer_ que é responsável pelo pacote.  O pacote é
     testado para se ter certeza que funciona perfeitamente com outros
     pacotes da distribuição.  Tudo isto resulta na alta qualidade,
     estabilidade e distribuição escalonável que é a Debian GNU/Linux.  Ela
     é facilmente configurável como um pequeno firewall, computador
     desktop, estação de trabalho ou um cliente/servidor/provedor high-end
     para uso em uma rede Internet ou rede local.

     A característica que mais distingue a Debian de outras distribuições
     GNU/Linux é seu sistema de gerenciamento de pacotes; `dpkg' e o
     conjunto de programas `dselect' e `apt'.  Estas ferramentas dão ao
     administrador de um sistema Debian o controle completo sobre os
     pacotes que possui, incluindo atualização automática de toda a
     distribuição ou marcando pacotes que não devem ser atualizados.  Até
     mesmo é possível dizer ao sistema de gerenciamento de pacotes sobre
     programas que você mesmo compilou e que dependências deve resolver.

     Para proteger seu sistema de cavalos de tróia de outros softwares mal
     intencionados, a Debian verifica se os pacotes tiveram origem de seus
     maintainers.  Os pacotes da Debian também oferecem um método de
     configuração segura; caso problemas de segurança sejam encontrados com
     os pacotes obtidos, as correções rápidamente estarão disponíveis.
     Apenas atualizando seu sistema periódicamente, você estará baixando e
     instalando as correções de segurança.

     O método primário (e melhor) de se obter suporte do sistema Debian
     GNU/Linux e se comunicar com os seus desenvolvedores é através das
     mais de 80 listas que a Debian mantém.  Para se inscrever em uma das
     listas da Debian, vá até a página the subscription page
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe).


1.4. O que é Hurd?
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     A Debian GNU/Hurd é o sistema Debian GNU que está usando o kernel
     Hurd.  Em contraste com o kernel do Linux monolítico, o kernel Hurd é
     um micro-kernel baseado no kernel MACH.  O estado atual é ainda sendo
     desenvolvido embora sua base está funcionado e totalmente operacional.
     em um nutsheel: o sistema Hurd será tratado como o sistema Debian
     GNU/Linux mas ele tem outro gerenciamento de kernel.  Se está curioso
     e deseja aprender mais sobre o Debian GNU/Hurd, veja a página Debian
     GNU/Hurd ports pages (http://www.debian.org/ports/hurd/) e a lista de
     discussão <debian-hurd@lists.debian.org>.


1.5. Obtendo a versão mais nova deste documento
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     Este documento é periodicamente alterado.  Verifique sempre o endereço
     Debian 2.2 pages (http://www.debian.org/releases/2.2/) para novas
     atualizações sobre a versão 2.2.  Versões atualizadas do manual de
     instalação estão disponíveis na área das páginas do manual de
     instalação oficial (http://www.debian.org/releases/2.2/i386/install).


1.6. Organização deste documento
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     Este documento é utilizado para servir como primeiro manual para
     usuários Debian.  Ele tenta fazer um pouco de referências como
     possível sobre o nível de experiência do leitor.  No entanto, é
     assumido que você possui conhecimentos gerais de hardware.

     Usuários experientes podem encontrar referências importantes neste
     documento, incluindo o mínimo de espaço de instalação, detalhes de
     hardwares suportados pelo sistema de instalação Debian, e muito mais.
     Eu encorajo usuários experientes a ler o restante deste documento.

     Em geral, o documento é organizado de forma linear, de acordo com os
     passos do usuário durante o processo de instalação.  Aqui estão os
     passos, e as seções destes documento que correspondentes a estes
     passos.

     1.   Determinar quais são os hardwares necessários para se utilizar o
          sistema de instalação em Requerimentos do Sistema, Capítulo 2,
          `Requerimentos do Sistema'.

     2.   Cópia de segurança(backup) do seu sistema, e fazendo o
          planejamento e configuração de hardware antes de iniciar a
          instalação da Debian, em Antes de Você iniciar, em Capítulo 3,
          `Antes de você iniciar'

     3.   Particionando seu disco rígido como descrito em Capítulo 4,
          `Particionando seu disco rígido'.  Particionamento é muito
          importante, você precisará conhecer um pouco sobre isto.

     4.   Em Capítulo 5, `Métodos para instalação da Debian', são mostrados
          os diferentes meios de se instalar a Debian.  Selecione e prepare
          o tipo de instalação correspondente.

     5.   Próximo, você iniciará o sistema de instalação.  Informações
          sobre este passo é encontrado em Capítulo 6, `Iniciando o sistema
          de instalação'; este capítulo contém também resolução de
          problemas caso você tenha dificuldades em inicia-la.

     6.   Fazendo configuração inicial no sistema, que é discutido em
          Capítulo 7, `Usando `dbootstrap' para configuração inicial do
          sistema', Seções Secção 7.1, `Introdução ao `dbootstrap'' a
          Secção 7.14, ```Configurar a Rede'''.

     7.   Instale o sistema básico, em Secção 7.15, ```Instalar o Sistema
          Básico'''.

     8.   Inicie no novo sistema básico instalado e execute várias tarefas
          pós instalação básica, em Secção 7.19, `O Momento da Verdade'.

     9.   Instalar o resto do sistema, usando o `dselect' ou `apt-get' em
          Secção 7.27, `Instalando o resto de seu sistema'.

     Uma vez que tenha seu sistema instalado, você pode ler Capítulo 8,
     `Próximos passos e para onde ir a partir daqui'.  Este capítulo
     explica onde procurar mais informações sobre Unix, Debian e como
     trocar seu Kernel.  Caso desejar criar seus próprios discos de
     instalação a partir dos fontes, de uma olhada em Capítulo 9,
     `Informações técnica sobre os disquetes de inicialização'.

     Finalmente, informações sobre este documento e como contribuir para
     sua melhoria, pode ser encontrado em Capítulo 11, `Administrivia'.


1.7. Alerta: Este documento esta em teste
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     Este documento é inicial, uma versão pré-revisada do manual de
     instalação oficial da Debian.  Ele esta incompleto e não terminado, e
     provavelmente contém erros, problemas gramaticais, etc.  Se você ver
     ''FIXME'' ou ''TODO'', você pode estar certo que esta seção esta
     imcompleta.  Tenha cuidado.  Qualquer ajuda, sugestão, e especialmente
     patches, serão muito apreciados

     As versão não-x86 deste documento estão particularmente incompletas,
     não exatas, e não testadas.  Necessitamos de ajuda para estas
     plataformas!

     Versões em desenvolvimento deste documento podem ser encontradas em
     http://www.debian.org/releases/2.2/i386/install.  Aqui você pode
     encontrar subdiretórios contendo diferentes versões do documento.  o
     subdiretório `source' contém fontes SGML para o documento, que é a
     área apropriada se você deseja criar patches.  Note que aquela área é
     reconstruida diariamente fora da área do CVS`boot-floppies'.


1.8. Sobre Copyrights e licenças de software
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     Eu tenho certeza que você já deve ter visto muitos contratos de
     licenças de muitos Softwares comerciais - Eles dizem que você somente
     pode usar e instalar uma cópia do programa em um computador.  Com o
     sistema operacional Linux Debian/GNU é diferente: nós incentivamos
     você a colocar uma cópia em cada computador na sua escola, comércio,
     empresa.  Empreste aos seus amigos, e ajude aquelas pessoas que querem
     instala-lo em seus computadores.  Você pode sempre fazer várias cópias
     do Debian e _vende-las_ (com algumas restrições).  Isto porque o
     Debian é baseado no _Software Gratuito_(free).

     Software livre não que dizer que não tem direitos autorais, e não
     significa que o CD que esta adquirindo não possui custos.  Software
     livre, em parte, refere a licenças de programas individuais que não
     requerem pagamento de licenças para seu uso ou redistribuição.  Ele é
     o meio que qualquer um pode extender, adaptar, e modificar o programa,
     e distribuir os resultados de seu trabalho sem problemas.  [1]

     Muitos dos programas no sistema são licenciados sobre o termo da _GNU
     General Public Licence_, ou _GPL_.  A GPL requer que você faça o
     _código fonte_ dos programa estarem disponíveis a qualquer um que
     distribuir o programa; isso assegura que você, usuário, possa
     modificar o programa.  Assim, nós incluímos o código fontes de todos
     os programas no sistema Debian.  [2] Existem outras diversas formas de
     direitos autorais e licenças de softwares usada pelos programas na
     Debian.  Você pode encontrar estes direitos autorais e licenças em
     cada programa verificando o arquivo
     `/usr/doc/<nome-do-pacote>/copyright' após instalar seu sistema.

     Para mais informações sobre licenças e como Debian decide o que é
     livre o bastante para ser incluido na distribuição principal, veja
     Regras do Software Livre Debian
     (http://www.debian.org/social_contract#guidelines).

     A mais importante notícia legal, é que este programa vem _sem
     garantias_.  Os programadores que tem criado este programa, tem o
     feito em beneficio da comunidade.  Nenhuma garantia é feita sobre
     qualquer atendimento do software a um determinado propósito.  No
     entanto, desde que o programa é livre, você pode modificar o software
     para atender suas necessidades -- e assim desfrutar dos benefícios
     daqueles que liberaram os programas deste modo.

[1]  Note que nós deixamos disponíveis muitos pacotes que não segue nosso
     critério de ser livre. Estes são distribuidos na área `contrib' ou na
     área `non-free'; veja a Debian FAQ (http://www.debian.org/doc/FAQ/),
     abaixo de ''The Debian FTP archives''. 

[2]  Para informações em como localizar e descompactar pacotes fontes da
     Debian, veja a Debian FAQ (http://www.debian.org/doc/FAQ/). 


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2. Requerimentos do Sistema
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     Esta seção contém informações sobre qual hardware você precisa para
     instalar a Debian.  Você sempre encontrará links para procurar
     detalhes sobre hardwares suportados pela GNU e Linux.


2.1. Hardware suportado
-----------------------

     Debian não impõe requerimentos do sistema além dos requerimento do
     Kernel do Linux e da GNU tool-sets.  Então, qualquer arquitetura ou
     plataforma no qual o Kernel do Linux, libc, `gcc', etc, for adaptado,
     e no qual a Debian ofereça suporte, pode executar a Debian.

     Existem, no entanto, muitas limitações em seu disquete de
     inicialização a respeito de hardwares suportados.  Muitas plataformas
     suportadas pelo Linux não são suportadas por nossos discos de boot.
     Se este é seu caso, você deverá criar um disco de recuperação
     personalizado, (veja Secção 9.3, `Trocando o kernel do disquete de
     inicialização'), ou verificar as instalações da rede.

     Além das diferentes configurações de hardwares com suporte para Intel
     x86, esta seção contém informações gerais e referências para que
     detalhes adicionais sejam encontrados.

2.1.1. Arquiteturas suportadas
------------------------------

     Debian 2.2 suporta seis arquiteturas: Arquitetura baseadas no Intel
     x86; Máquinas Motorola 680x0 como o Atari, Amiga e Macintoshes;
     máquinas DEC Alpha e Máquinas Sun SPARC; ARM e StrongARM; e algumas
     máquinas IBM/Motorola PowerPC, incluindo máquinas CHRP, PowerMac e
     PReP.  Estas são referidas como _i386_, _m68k_, _alpha_, _sparc_,
     _arm_, e _powerpc_, respectivamente.

     Este documento abrange a instalação para a arquitetura _i386_.  Se
     você procura por informações para outras arquiteturas, dê uma olhada
     na página Debian-Ports (http://www.debian.org/ports/).

2.1.2. CPU, Placa mãe, e suporte de Vídeo.
------------------------------------------

     Mais detalhes sobre o suporte de periféricos pode ser encontrado em
     Linux Hardware Compatibility HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Hardware-HOWTO.html).  Esta seção traz
     somente o básico.

2.1.2.1. CPU
------------

     Atualmente todos os processadores baseados no x86 são suportados; isto
     também inclui processadores AMD e Cyrix.  No entanto, Linux _não_ é
     executado em processadores 286 ou anteriores.

2.1.2.2. Barramento
-------------------

     O barramento do sistema é a parte da placa mãe que permite que a CPU
     se comunique com os periféricos, como os dispositivos de
     armazenamento.  Seu computador deve ter o barramento ISA, EISA, PCI, a
     Arquitetura Microcanal (MCA, usada na linha IBM's PS/2), ou VESA Local
     Bus (VLB, muitas vezes chamado de VL bus).

2.1.2.3. Placa Gráfica
----------------------

     Você deve utilizar uma placa compatível com VGA para o terminal
     console.  Atualmente todos os monitores modernos são compatíveis com
     VGA.  Padrões antigos como CGA, MDA ou HGA também funcionarão,
     assumindo que você não precisará do suporte ao X11.  Note que o X11
     não é utilizado durante o processo de instalação descrito neste
     documento.

     O suporte da Debian para interfaces gráficas é determinado pelo
     suporte encontrado no sistema XFree86's X11.  Os novos slots de vídeo
     AGP são atualmente uma modificação da especificação PCI, e muitas
     placas AGP trabalham com XFree86.  Detalhes sobre suporte a
     barramentos gráficos, placas, monitores e dispositivos apontadores
     pode ser encontrado em http://www.xfree86.org/.  Debian 2.2 vem com
     X11 revisão 3.3.6.

2.1.2.4. Notebooks
------------------

     Notebooks são compatíveis.  Notebooks são muito específicos ou possuem
     hardwares proprietários.  Para ver se seu Notebook trabalha
     corretamente com GNU/Linux, veja o Linux Laptop pages
     (http://www.cs.utexas.edu/users/kharker/linux-laptop/).

2.1.3. Processadores múltiplos
------------------------------

     Suporte a múltiplos processadores -- também chamado de "simmetric
     multi-processing" ou SMP -- é suportado nesta arquitetura.  No
     entanto, o kernel padrão que acompanha a Debian 2.2 não possui este
     suporte.  Isto não traz problemas na instalação, caso a instalação
     seja feita em um sistema que possui suporte a SMP, o kernel
     simplesmente utilizará a primeira CPU.

     Para utilizar as vantagens de múltiplos processadores, você deverá
     substituir o kernel padrão que acompanha o Debian.  Verifique como
     fazer isto em Secção 8.5, `Compilando um novo Kernel'.  Neste ponto
     (kernel versão 2.2.19) o meio para ativar o SMP é selecionar a opção
     "symmetric multi-processing" na seção "General" da configuração do
     kernel.  Se você compilar os programas em sistemas com
     multiprocessadores, veja a opção `-j' na documentação do make(1).


2.2. Meios de Instalação
------------------------

     Existem quatro meios de instalação que podem ser utilizados com a
     Debian: Disquetes, CD-ROMs, partição de disco local, ou pela rede.
     Diferentes partes da instalação da Debian podem ser usadas utilizando
     estes diferentes meios de instalação; nós falaremos sobre isto em
     Capítulo 5, `Métodos para instalação da Debian'.

     A instalação mais comum é a feita através de discos flexíveis, embora
     geralmente, menos recomendada.  Em muitos casos, você deverá fazer o
     primeiro boot através de disquetes, usando o disquete de
     inicialização.  Geralmente, tudo o que precisa é de uma unidade de
     disquetes de alta densidade (1440 kilobytes) 3.5 polegadas.  A
     instalação através de Disquetes de (1200 Kilobytes) 5.25, também está
     disponível.

     A instalação através de CD-Rom é suportada em muitas arquiteturas.  Em
     máquinas que suportam CD-Roms inicializáveis, você provavelmente terá
     uma instalação muito facilitada.  Caso seu sistema não suportar a
     inicialização pelo CD-Rom, você pode usar o CD-Rom em conjunto com
     outras técnicas para instalar seu sistema, após inicializar através de
     outros meios, veja Secção 6.4, `Instalando através de um CD-ROM'.

     Ambos CD-Roms IDE/ATAPI e SCSI são suportados.  Em adição, todas
     interfaces de CD-Roms não padrões suportadas pelo Linux são suportadas
     pelo disco de inicialização (como unidades Mitsumi e Matsushita).  No
     entanto, estes modelos requerem parâmetros especiais de inicialização
     ou outros meios para funcionarem, e a não inicialização destas
     interfaces não-padrões é desconhecida.  O Linux CD-Rom HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/CDROM-HOWTO.html) contém informações
     detalhadas de como utilizar um CD-Rom com Linux.

     Instalação através de um disco rígido local é outra opção.  Se você
     tiver o espaço livre nesta partição maior que o espaço que será
     ocupado pela sua instalação, esta é definitivamente uma boa opção.
     Muitas plataformas sempre tem instaladores locais, i.e., para boot
     através do AmigaOS, TOS, ou MacOS.

     A última opção é a instalação pela rede.  Você pode instalar seu
     sistema via NFS.  A instalação sem disco, usando a inicialização pela
     rede e um NFS montado no sistema de arquivos locais, é outra opção.
     Você provavelmente precisara de 16MB de memória RAM para esta opção.

     Após seu sistema básico ser instalado, pode-se instalar o resto do seu
     sistema por diversas conexões de rede (incluindo PPP), via FTP, HTTP,
     ou NFS.

     A Descrição completa destes métodos, e dicas úteis para escolher qual
     método é melhor para você, pode ser encontrado em Capítulo 5, `Métodos
     para instalação da Debian'.  Por favor continue lendo o documento para
     ter certeza que os dispositivos que você deseja inicializar e instalar
     são suportados pelo sistema de instalação da Debian.

2.2.1. Sistema de armazenamentos suportados
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     Os discos de inicialização da Debian contém um kernel que é criado
     para funcionar com a maioria dos sistemas.  Infelizmente, isto faz o
     kernel grande, com vários drivers que nunca serão usados (veja Secção
     8.5, `Compilando um novo Kernel', para aprender a construir seu
     próprio).  No entanto, suporte para diversos tipos de dispositivos é
     feito para o sistema Debian ser instalado nos mais diversos tipos de
     hardwares.

     Geralmente, o sistema de instalação da Debian inclui suporte para
     disquetes, drives IDE, disquetes IDE, dispositivos IDE de porta
     paralela, controladoras e drives SCSI.  Os sistemas de arquivos
     suportados incluem MINIX, FAT, extensões FAT Win-32 (VFAT), entre
     outros.  (note que o NTFS não é suportado pelo sistema de instalação;
     você pode inclui-lo mais tarde, como descrito em Secção 8.5,
     `Compilando um novo Kernel').

     Ao invés de tentar descrever os hardwares suportados, é muito mais
     fácil descrever os hardwares que _não_ são suportados pelo sistema de
     boot (inicialização) da Debian.

     As interfaces de disco que emulam a interface de disco "AT" que são
     normalmente chamadas de MFM, RLL, IDE ou ATA são suportadas.  Discos
     rígidos muito antigos de 8 bits usados nos computadores IBM XT são
     suportados somente através de módulos.  Controladores de disco SCSI de
     diversos fabricantes são suportados.  Veja o HOWTO de Hardwares
     compatíveis com Linux
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Hardware-HOWTO.html) para mais
     detalhes.

     Não são suportados drives IDE SCSI e muitos controladores SCSI,
     incluindo:

        * Protocolo EATA-DMA compatíveis com adaptadores SCSI host como o
          SmartCache III/IV, família de controladores SmartRAID e os
          controladores DPT PM2011B e PM2012B.

        * Família de controladores SCSI 53c7 NCR(exceto os controladores
          53c8 e 5380 que são suportados).


2.3. Requerimentos de memória e espaço em disco
-----------------------------------------------

     Seu computador deve possuir, no mínimo, 12MB de memória RAM e 64MB de
     disco rígido.  Se você quiser instalar alguns dos programas da
     distribuição, incluindo o sistema X-Window, e muitos programas de
     desenvolvimento e bibliotecas, você precisará no mínimo de 300MB.
     Para uma instalação mais ou menos completa, você precisará ter em
     torno de 800MB.  Para instalar _tudo_ disponível na Debian, você
     provavelmente precisará ter em torno de 2GB.  Atualmente, não faz
     muito sentido instalar tudo, desde que alguns pacotes entrem em
     conflito com outros.


2.4. Periféricos e outros Hardwares
-----------------------------------

     Linux suporta uma larga variedade de dispositivos de hardware como
     mouses, impressoras, scanners, modems, placas de rede, dispositivos
     PCMCIA, etc.  No entanto, nenhum destes dispositivos são requeridos no
     momento da instalação do sistema.  Esta seção contém informações
     específicas sobre dispositivos _não_ suportados pelo sistema de
     instalação, embora sejam suportados pelo Linux.  Veja outra vez, o
     HOWTO de hardwares compatíveis com Linux
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Hardware-HOWTO.html) para determinar se
     seu hardware específico é suportado pelo Linux.

     Muitas placas de rede (NICs) não são suportados pelos disquetes de
     instalação da Debian (embora o kernel personalizado possa
     suporta-las), como a placa AX.25 e protocolos; 3Com EtherLink
     Plus(3c505) e EtherLink16(3c507); placas NI5210 ; placas genéricas
     NE2100; placas NI6510 NI16510 EtherBlaster; placas SEEQ 8005; placas
     Schneider & Kock G16; Ansel Communications EISA 3200; e a placa Zenith
     Z-Note built-in network.  Placas de rede Microchannel (MCA) não são
     suportadas pelo sistema de instalação padrão, mas veja Linux em
     imagens de disco MCA (ftp://ns.gold-link.com/pub/LinuxMCA/) para
     imagens não oficiais, e a Discussão de arquivos Linux MCA
     (http://www.dgmicro.com/linux_frm.htm).  Redes FDDI não são suportadas
     pelos disquetes de instalação, ambos placas e protocolos.

     Como para ISDN, o protocolo D-channel para Alemanha 1TR6 não é
     suportado; placas Speelcaster BRI ISDN não são suportadas pelo
     disquete de inicialização.

     Dispositivos de som não estão disponíveis, por padrão.  Mas como
     mencionado acima: se você deseja usar um kernel próprio vá até Secção
     8.5, `Compilando um novo Kernel' para maiores detalhes.  .


2.5. Obtendo hardwares específicos para GNU/Linux
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     Existem diversos vendedores, agora, que vendem sistemas com Debian ou
     outras distribuições do GNU/Linux pré-instalados.  Você pode pagar
     mais para ter este privilégio, mas compra um nível de paz de mente,
     desde então você pode ter certeza que seu hardware é bem compatível
     com GNU/Linux.  Se você tiver que comprar uma máquina com Windows
     instalado, leia cuidadosamente a licença que acompanha o Windows; você
     pode rejeitar a licença e obter um desconto de seu vendedor.  Veja
     http://www.linuxmall.com/refund/ para detalhes completos.

     Se não estiver comprando um computador com Linux instalado, ou até
     mesmo um computador usado, é importante verificar se os hardwares
     existentes são suportados pelo kernel do Linux.  Verifique se seu
     hardware é listado nas referências acima.  Deixe seu vendedor (se
     conhecer) saber que o que está comprando é para um sistema Linux.
     Apoie vendedores de hardwares amigos do Linux.

2.5.1. Evite proprietários ou hardwares fechados
------------------------------------------------

     Muitos fabricantes de hardwares simplesmente não nos dizem como
     escrever drivers para seus hardwares.  Outros não nos permitem acesso
     a documentação sem um acordo de não revelação que iria nos prevenir de
     lançar no código fonte do Linux.  Um exemplo é o Laptop IBM DSP sound
     system usado nos sistemas ThinkPad recentes - muitos destes sistemas
     possuem sistemas de som com o modem.  Outro exemplo é o hardware
     proprietário na linha antiga do Macintosh.

     Desde então não tivemos acesso a documentação destes dispositivos, e
     eles simplesmente não funcionam com o Linux.  Você pode ajudar
     perguntando aos fabricantes de tal hardware que lancem a documentação.
     Se muitas pessoas perguntarem, eles vão notar que o Linux possui um
     bom mercado.

2.5.2. Hardware Específico do Windows
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     Uma tendência que pertuba é a proliferação de Modems e impressoras
     específicos para Windows.  Em muitos casos estes são especialmente
     fabricados para operar com o Sistema Operacional Microsoft Windows e
     costumam ter a legenda WinModem, for Windows, ou Feito especialmente
     para computadores baseados no Windows.  Geralmente isto é feito
     retirando-se os processadores embutidos daquele hardware e o trabalho
     deles são feitos por drivers do Windows que são executados pelo
     processador principal do computador.  Esta estratégia faz o hardware
     menos expansível, mas o que é poupado _não_ é passado para o usuário e
     este hardware pode até mesmo ser mais caro quanto dispositivos
     equivalentes que possuem inteligência embutida.

     Voce deve evitar o hardware baseado no Windows por duas razões:

     1.   A primeiro é que aqueles fabricantes geralmente não fazem os
          recursos disponíveis para criar um driver para Linux.
          Geralmente, o hardware e a interface de software para o
          dispositivo é proprietária, e a documentação não é disponível sem
          o acordo de não revelação, se ele estiver disponível.  Isto
          impede seu uso como software livre, desde que os escritores de
          software grátis descubram o código fonte destes programas.

     2.   A segunda razão é que quando estes dispositivos tem os
          processadores embutidos removidos, o sistema operacional deve
          fazer o trabalho dos processadores embutidos, freqüentemente em
          prioridade de _tempo real_, e assim a CPU não esta disponível
          para executar programas enquanto ela esta controlando estes
          dispositivos.  Assim o usuário típico do Windows não obtem um
          multi-processamento tão intensivo como um usuário do Linux, o
          fabricante espera que aquele usuário do Windows simplesmente não
          note a carga de trabalho que este hardware põe naquela CPU.  No
          entanto, qualquer sistema operacional de multi-processamento, até
          mesmo Windows 95 / 98 ou NT, são prejudicados quando fabricantes
          de periféricos retiram o processador embutido de suas placas e
          colocam o processamento do hardware na CPU.

     Você pode reverter esta situação encorajando estes fabricantes a
     lançarem a documentação e outros recursos necessários para nós
     desenvolvermos drivers para estes hardwares, mas a melhor estratégia é
     simplesmente evitar estes tipos de hardwares até que ele esteja
     listado no HOWTO de hardwares compatíveis com Linux
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Hardware-HOWTO.html).

2.5.3. Paridade Falsa ou RAM com paridade "virtual"
---------------------------------------------------

     Se você perguntar por paridade de memória RAM em uma loja de
     computadores, provavelmente obterá módulos de memória com _paridade
     virtual_ ao invés de uma memória com checagem de _paridade
     verdadeira_.  SIMM's com paridade virtual podem freqüentemente (mas
     nem sempre) ser distinguidas porque elas possuem um chip a mais do que
     uma memória SIMM sem paridade, e aquele chip extra é mais pequeno que
     os outros.  A memória SIMM com paridade virtual, trabalha exatamente
     como a memória sem paridade.  Elas não lhe avisam quando ocorre um
     erro em um bit de RAM como na memória SIMM com paridade verdadeira em
     uma placa mãe que implementa paridade.  Nunca pague mais por uma SIMM
     com paridade virtual do que por uma memória sem paridade.  Espere
     sempre pagar um pouco mais por uma memória SIMM com paridade
     verdadeira, porque você esta atualmente comprando um bit extra de
     memória para cada 8 bits.

     Se você deseja informações completas sobre o assunto RAM Intel x86, e
     qual é a melhor RAM a comprar, veja PC Hardware FAQ
     (ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet-by-hierarchy/comp/sys/ibm/pc/hardware/systems/).


-------------------------------------------------------------------------------


3. Antes de você iniciar
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3.1. Backups
------------

     Antes de iniciar a instalação, faça a cópia de segurança de todos os
     arquivos de seu sistema.  O programa de instalação pode destruir todos
     os dados em seu disco rígido!  Os programas usados na instalação são
     completamente confiáveis e muitos tem diversos anos de uso; ainda
     assim, um movimento falso pode ter seu custo.  Até mesmo depois de
     entender, tenha cuidado e pense sobre suas respostas e ações.  Dois
     minutos de pensamento podem salvar horas de um trabalho desnecessário.

     Igualmente se estiver instalando em um sistema com
     multi-inicialização, tenha certeza que possui os discos da
     distribuição ou de qualquer outro sistema operacional presente.
     Especialmente se você reparticionar sua unidade de boot, você pode
     achar que precisa reinstalar o boot loader de seu sistema operacional,
     ou em muitos casos (i.e., Macintosh), todo o sistema operacional.


3.2. Informações que precisa saber
----------------------------------

     Antes deste documento, você deve ler a página de manual do cfdisk
     (cfdisk.txt), página de manual do fdisk (fdisk.txt), o tutorial
     dselect (dselect-beginner.html), e o Hardwares compatíveis com o Linux
     HOWTO (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Hardware-HOWTO.html).

     Se ou seu computador está conectado em uma rede 24 horas por dia
     (i.e., uma conexão Ethernet ou equivalente -- não uma conexão PPP),
     você deve perguntar a seu administrador da rede por estes detalhes:

        * Nome do HOST (você mesmo pode decidir isto)

        * Nome de domínio

        * O endereço IP de seu computador

        * Endereço IP de sua rede

        * A mascara de rede usada em sua rede

        * O endereço broadcast para usar em sua rede

        * O endereço IP do sistema gateway que você deverá rotear, se sua
          rede possuir um gateway.

        * O computador em sua rede que será usado como Servidor DNS
          (Serviço de nomes de domínio).

        * Se está conectado em sua rede utilizando Ethernet.

        * Se sua interface Ethernet é uma placa PCMCIA; se for, o tipo do
          controlador PCMCIA que possui.

     Se seu computador está conectado a rede somente utilizando uma conexão
     serial, PPP ou conexão dial-up equivalente, você provavelmente não
     instalará o sistema básico pela rede.  Você não precisará obter a
     configuração de sua rede a não ser que seu sistema esteja instalado.
     Veja Secção 7.26, `Configurando o PPP' para informações de como
     configurar o PPP sobre o Debian.


3.3. Pré-Instalação do hardware e sistema operacional
-----------------------------------------------------

     Há as vezes muitos ajustes devem ser feitos em seu sistema antes da
     instalação.  A plataforma x86 é a mais conhecida destas; a
     pré-instalação e configuração de hardware em outras arquiteturas é
     considerada simples.

     Esta seção irá conduzi-lo durante a pré-instalação do hardware, se
     precisar, explicando sobre o que você precisará saber antes de
     instalar a Debian.  Geralmente, isto envolve checagem e possível
     alteração de firmware para seu sistema.  O "firmware" é o software
     central usado pelo hardware; ele é invocado durante o processo de
     testes de BOOT (após ligar o computador).

3.3.1. Acessando o menu de Setup do BIOS
----------------------------------------

     O BIOS prove as funções básicas necessárias para iniciar sua máquina e
     permitir seu sistema operacional acessar o hardware.  Seu sistema
     provavelmente possui um menu de setup do BIOS, que é usado para
     configurar a BIOS.  Antes da instalação, você _deve_ ter certeza que
     seu BIOS está configurado corretamente; não fazendo ocorrer
     travamentos intermitentes ou a impossibilidade de se instalar a
     Debian.

     O resto desta seção foi obtida da PC hardware FAQ
     (ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet-by-hierarchy/comp/sys/ibm/pc/hardware/systems/),
     respondendo as questões, "Como eu entro no menu de configuração do
     CMOS?".  O método para acessar o menu de configuração da BIOS (ou
     "CMOS") depende de quem gravou seu software de BIOS:

     [De: burnesa@cat.com (Shaun Burnet)]

     AMI BIOS
          Pressione Del durante o POST

     Award BIOS
          Ctrl-Alt-Esc, ou tecla Del durante o POST

     DTK BIOS
          Tecla Esc durante o POST

     IBM PS/2 BIOS
          Ctrl-Alt-Ins após Ctrl-Alt-Del

     Phoenix BIOS
          Ctrl-Alt-Esc ou Ctrl-Alt-S

     [De: mike@pencom.com (Mike Heath)] Muitas máquinas 286 não possuem um
     menu de configuração da CMOS na BIOS.  Elas requerem um programa de
     configuração da CMOS.  Se você não tem o disquete de instalação e/ou
     diagnóstico de seu computador, você pode tentar utilizar um programa
     shareware/freeware.  Verifique em
     ftp://ftp.simtelnet.net/pub/simtelnet/msdos/.

3.3.2. Seleção de dispositivo de BOOT
-------------------------------------

     Muitos menus de configuração da BIOS permitem a você selecionar o
     dispositivo que será usado para iniciar o sistema.  Configure para
     procurar o sistema operacional da unidade `A:'(o primeiro disco
     flexível), então opcionalmente o primeiro dispositivo de CD-ROM
     (possivelmente entre `D:' ou `E:'), e então de `C:'(o primeiro disco
     rígido).  Esta configuração ativa o boot (inicialização) de seu
     disquete ou CD-ROM, que são os dois dispositivos de boot mais
     utilizados para se instalar a Debian.

     Se tiver uma controladora SCSI nova e um CD-ROM conectado nela, você
     provavelmente poderá inicializar através da unidade de CD-ROM.  Tudo o
     que precisa fazer é permitir a inicialização através do BIOS SCSI de
     sua controladora.  Adicionamente você poderá inicializar através de um
     disquete.  Isto é configurado na BIOS do seu PC.

     Se seu sistema não inicializar diretamente a partir do CD-ROM, ou você
     simplesmente não sabe como fazer isto funcionar, não se desespere,
     você pode simplesmente executar `D:\install\boot.bat' dentro do DOS
     (troque `D:' pela letra da sua unidade de CD-ROM identificada pelo
     DOS) para iniciar o processo de instalação.  Veja Secção 6.4,
     `Instalando através de um CD-ROM' para detalhes.

     Também, se você esta instalando a partir de uma partição FAT (DOS),
     você não precisará de nenhum disquete.  Veja Secção 6.3.1, `Booting
     from a DOS partition' para mais detalhes sobre este método de
     instalação.

3.3.3. Memória Extendida vs Memória Expandida
---------------------------------------------

     Se seu sistema possui as memórias es_ten_dida e ex_pan_dida,
     configure-as para ter mais memória estendida e o mínimo possível de
     memória expandida.  O Linux somente utiliza a memória estendida e não
     usa memória expandida.

3.3.4. Proteção de Vírus
------------------------

     Desative qualquer opções antivírus existentes em seu BIOS.  Se você
     possui uma placa de proteção contra vírus ou outro hardware especial,
     desative-o ou remova do computador enquanto estiver executando
     GNU/Linux.  Elas não são compatíveis com GNU/Linux, além disso, devido
     as permissões do sistema de arquivos e a memória protegida do kernel
     do Linux, vírus são praticamente desconhecidos.  [1]

[1]  Após a instalação você pode ativar a proteção do Setor de Boot se
     desejar. E se não for necessário alterar o Master Boot Record (MBR)
     após o boot manager (gerenciador de inicialização ser instalado). Isto
     não oferece segurança adicional no Linux mas se você usa o Windows,
     ele pode prevenir uma catástrofe. 

3.3.5. Shadow RAM
-----------------

     Sua placa mãe deve possuir _shadow RAM_ ou cache de BIOS.  Você pode
     ver configurações para "Video BIOS Shadow", "C800-CBFF Shadow", etc.
     _Desative_ todas shadow RAM.  Shadow RAM é usada para acelerar o
     acesso as ROMs em sua placa mãe e em muitas das placas controladoras.
     Linux não utiliza estas ROMs após ser iniciado porque ele possui seu
     próprio e rápido programa de 32bits ao invés dos programas de 16 bits
     nas ROMs.  Desativando a shadow RAM torna mais memória normal
     disponível para utilização dos programas.  Deixando a shadow RAM
     ativada pode interferir no acesso do Linux aos dispositivos de
     hardware.

3.3.6. Gerenciamento Avançado de Energia
----------------------------------------

     Se sua placa mãe possui Gerenciamento Avançado de Energia (APM),
     configure para que o gerenciamento seja controlado pelo APM.  Desative
     o doze mode, stand by, suspend, nap, modo sleep e desligamento do
     disco rígido.  Linux pode fazer o controle destes gerenciamentos, e
     possui um sistema de gerenciamento de energia melhor que o da BIOS.  A
     versão do Kernel do sistema operacional dos disquetes de instalação,
     porém, não tem suporta a APM, porque tivemos relatórios de alguns
     Notebooks travaram na instalação enquanto configuravam o APM.  Depois
     que o Linux estiver instalado, você poderá instalar uma versão
     personalizada do kernel do Linux; Veja Secção 8.5, `Compilando um novo
     Kernel' para detalhes de como fazer isto.

3.3.7. A Chave Turbo
--------------------

     Muitos sistemas tem uma chave _turbo_ que controla a velocidade da
     CPU.  Selecione a configuração de alta velocidade.  Se sua BIOS
     permite a você desativar o controle de softwares da chave turbo (ou
     controle de software da velocidade da CPU), você pode ajustar seu
     sistema para o modo de alta velocidade.  Nós temos registros que em um
     sistema particular, enquanto o Linux esta auto-verificando (procurando
     por dispositivos de hardware) ele pode acidentalmente acionar o
     controle de software da chave turbo.

3.3.8. Overclock da CPU
-----------------------

     Muitas pessoas tem tentado operar com CPU's de 90MHz em 100MHz, etc.
     Isto normalmente funciona, mas a sensibilidade a temperatura e outros
     fatores podem danificar seu sistema.  Um dos autores deste documento
     usou o OverClock em seu computador por um ano, e então o sistema
     começou a abortar o programa `gcc' com um sinal não esperado enquanto
     tentava compilar um kernel para seu sistema operacional.  O problema
     foi resolvido fazendo a CPU voltar a operar em sua velocidade normal.

3.3.9. Módulos de Memória Defeituosos
-------------------------------------

     O compilador `gcc' é geralmente o primeiro programa a ser afetado por
     módulos de memória defeituosos (ou outros problemas de hardware que
     alteram dados sem explicação) porque ele contrói uma estrutura de
     dados que são repetidamente verificadas.  Um erro nestas estruturas de
     dados podem fazer que ele execute uma instrução ilegal ou acesso a um
     endereço não existente.  O sintoma disto é que o `gcc' terminará com
     um sinal inesperado.

     As melhores placas mães suportam paridade de RAM e sempre avisam seu
     seu sistema possui um erro simples de bit na RAM.  Infelizmente, nós
     não temos um meio de corrigir este problema, assim eles geralmente
     travam imediatamente após nos avisar sobre erros na RAM.  Calma, isto
     é melhor que você ter memória defeituosa e ter seus dados destruídos
     silenciosamente sem qualquer mensagem de erro.  Assim, os melhores
     sistemas tem placas mães suportam paridade e módulos de memória com
     paridade verdadeira; veja Secção 2.5.3, `Paridade Falsa ou RAM com
     paridade "virtual"'.

     Se você possui memória RAM com paridade verdadeira e sua placa mãe
     oferece este suporte, tenha certeza que a configuração de Paridade
     esteja ativada que faz sua placa mãe interromper caso ocorrer algum
     erro de paridade na memória.

3.3.10. CPUs Cyrix e erros em disquetes
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     Muitos usuários de CPUs Cyrix tem tido que desativar o cache nestes
     sistemas durante a instalação, porque o disquete tem mostrado erros
     que não possui.  Se você fizer isto, reative o cache após terminar a
     instalação, porque o sistema é executado _muito_ lentamente quando o
     cache é desativado.

     Nós necessariamente não pensamos que isto seja uma falha na CPU Cyrix.
     Ela pode trabalhar com Linux.  Nós continuamos de olho neste problema.
     Por curiosidade técnica, nós suspeitamos de um problema com o cache,
     tornando-se inválido, após a mudança do código de 16 bits para 32
     bits.

3.3.11. Configurações diversas da BIOS
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     Se sua BIOS oferece serviços como "15-16 Memory Hole", desative isto.
     Linux espera encontrar memória neste endereço se você não possuir
     muita RAM.

     Nós temos um registro que a placa mãe Intel Endeavor neste local
     possui uma opção chamada "LFB" ou "Linear Frame Buffer".  Ela possui
     duas configurações: "Disabled" e "1 Megabyte".  Configure-a para "1
     Megabyte".  Quando desativada ("Disabled"), o disquete de instalação
     não é lido corretamente, e o sistema eventualmente trava.  Nós não
     entendemos porque este problema ocorreu neste dispositivo em
     particular -- ele tem funcionado com aquela configuração e não sem
     ela.

3.3.12. Configuração de Periféricos de hardware
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     Em adição para sua configuração da BIOS, você deve alterar muitas
     configurações nas placas existentes.  Muitas placas tem menus de
     setup, enquanto outras são configuradas por jumpers.  Este documento
     não explicará detalhadamente a configuração em cada dispositivo de
     hardware; o que traz são dicas úteis.

     Se alguma placa possuir suporte a "memória mapeada", a memória deverá
     ser mapeada em algum lugar entre 0xA0000 e 0xFFFFF (de 640 Kb até um
     pouco abaixo de 1 Megabyte) ou de um endereço pelo menos 1 megabyte
     maior que o total de memória RAM em seu sistema.

3.3.13. Sistemas com mais de 64 MB de memória RAM
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     O Kernel do Linux nem sempre pode detectar qual é a quantidade de
     memória RAM que você possui.  Se este é o seu cado, dê uma olhada em
     Secção 6.1, `Parâmetros de Inicialização'.


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4. Particionando seu disco rígido
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4.1. Introdução
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     Particionar o disco rígido simplesmente se refere em dividir o disco
     em duas seções.  Cada seção é independente da outra.  É equivalente a
     colocar paredes na casa; se você fizer mudanças em uma sala, a outra
     não será afetada.

     Se possui atualmente um sistema operacional em seu computador (Windows
     95, Windows NT, OS/2, MacOS, Solaris, FreeBSD) e você quiser instalar
     o Linux no mesmo disco, você provavelmente terá que reparticionar o
     disco.  Em geral, alterando-se a partição de um sistema de arquivos
     existentes destrói todos os dados dela.  Assim você deverá sempre
     fazer cópias de segurança antes de iniciar o reparticionamento.
     Usando a analogia da casa, você provavelmente deverá mover todos os
     móveis fora dela antes de mover a parede sobre o risco de destruílos.
     Felizmente, esta é uma alternativa para muitos usuários; veja Secção
     4.7, `Reparticionamento não destrutivo quando estiver usando DOS
     Win-32 ou OS/2'.

     No mínimo, GNU/Linux precisa de uma partição para sua instalação.
     Você pode ter uma partição simples contendo todo o sistema
     operacional, aplicativos, e seus arquivos pessoais.  Muita pessoas
     sentem necessidade de possuir uma partição swap, embora não seja
     necessária.  "Swap" é um espaço utilizando pelo sistema operacional
     que permite que o sistema criar uma "memória virtual".  Colocando swap
     em uma partição separada, Linux pode fazer um uso mais eficiente dela.
     É possível forçar o Linux a utilizar um arquivo regular como swap, mas
     isto não é recomendado.

     Porém, muitas pessoas decidem ter um número mínimo de partições para
     GNU/Linux.  Existem duas razões para colocar os sistema em diversas
     partições pequenas.  O primeiro é a segurança, se ocorrer um
     corrompimento do sistema de arquivos, geralmente somente aquela
     partição é afetada.  Assim, você somente terá que restaurar (através
     de backups que criou) a partição afetada de seu sistema.  No mínimo
     considere a criação de uma partição separada que é normalmente chamada
     de "partição root".  Esta partição contém os componentes mais
     essenciais para o funcionamento de seu sistema.  Se ocorrer o
     corrompimento de outras partições, você poderá iniciar o GNU/Linux e
     corrigir este problema.  Isto pode evitar toda a reinstalação de seu
     sistema por causa de um problema.

     A segunda razão é geralmente mais importante em uma empresa, mas
     depende do uso de seu computador.  Suponha que alguma coisa esteja
     fora de controle e começa a comer seu espaço em disco.  Se o processo
     causador deste problema procura obter privilégios de root (o sistema
     mantém uma porcentagem do espaço em disco longe dos usuários), de
     repente você pode descobrir que perdeu espaço em disco.  Isto não é
     muito bom como o OS precisa utilizar arquivos reais (além do espaço de
     troca) para muitas coisas.  Pode nem ser mesmo um problema de origem
     local.  Por exemplo, obtendo e-mails indesejados pode-se facilmente
     encher uma partição.  Utilizando mais partições, você estará
     protegendo seu sistema de muitos destes problemas.  Usando novamente o
     e-mail como exemplo, colocando `/var/spool/mail' em sua própria
     partição, o resto do sistema trabalhará normalmente se você receber
     muitos e-mails.

     Outra razão se aplica somente se você possui somente um disco IDE
     grande, e estiver utilizando o endereçamento LBA, sem a utilização de
     drivers overlays (muitas vezes enviados pelo fabricante do disco
     rígido).  Neste caso, você deverá criar a partição root nos primeiros
     1024 cilindros do seu disco rígido (normalmente em torno de 524
     megabytes).

     A única desvantagem de se utilizar diversas partições é a dificuldade
     de se saber com antecedência quais serão as suas necessidades de
     espaço.  Se você criar uma partição muito pequena, você terá que
     reinstalar todo o sistema ou terá que mover arquivos freqüentemente
     para outras partições para liberar espaço na partição.  No outro caso,
     se criar um partição muito grande, você estará desperdiçando espaço
     que poderia ser utilizado em outro local.  Espaço em disco é hoje em
     dia barato, mas porque jogar seu dinheiro fora?

4.1.1. A estrutura de diretórios
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     A lista seguinte descreve alguns diretórios importantes.  Ela deve
     ajuda-lo a decidir o esquema de particionamento para seu sistema.  Se
     ela é muito confusa para você, apenas ignore-a e re-leia esta seção
     após ler todo o restante do manual de instalação.

        * `/': a raíz representa o ponto de partida da hieharquia de
          diretórios.  Ele contém diversos programas essenciais para que o
          computador inicialize.  Isto inclui o kernel, bibliotecas do
          sistema, arquivos de configuração em `/etc/' e vários outros
          arquivos essenciais.  Tipicamente são necessários de 30 a 50 MB,
          mas isto pode variar.

          Nota: não coloque o diretório `/etc/' em uma partição própria;
          você não poderá inicializar.

        * `/dev': Este diretório contém vários arquivos de dispositivos que
          são interfaces para vários componentes de hardware.  Para mais
          detalhes, veja Secção 4.3, `Nomes dos dispositivos no Linux'.

        * `/usr': Aqui residem todos os programas dos usuários
          (`/usr/bin'), bibliotecas(`/usr/lib'), documentação
          (`/usr/share/doc'), etc.  Esta parte do sistema de arquivos
          precisa de mais espaço.  Você deve no mínimo oferecer de 300 a
          500MB de espaço em disco.  Se você deseja instalar mais pacotes,
          aumente a quantidade de espaço neste diretório.

        * `/home': Cada usuário grava seus dados em um subdiretório deste
          diretório.  O tamanho dele depende de quantos usuários estarão
          usando o sistema e quais arquivos são armazenados em seus
          diretórios.  Dependendo do planejamento de uso, você deve
          reservar um espaço acima de 100MB para cada usuário, mas adapte
          este valor as suas necessidades.

        * `/var': Todos os dados variáveis como artigos news, e-mails,
          páginas de Internet, cache do APT, etc, serão armazenados neste
          diretório.  O tamanho deste diretório depende únicamente do uso
          do computador, mas para a maioria das pessoas ele será unicamente
          dedicado a ferramenta de manutenção de pacotes.  Se planejar
          fazer uma instalação completa de tudo que a Debian oferece em uma
          seção, a escolha do tamanho de 2 ou 3 gigabytes de espaço para
          `/var' deve ser suficiente.  Se você quer instalar por partes
          (isto é, instalar serviços e utilitários, seguidos por
          ferramentas de texto, então o X, ...), você pode usar de 20 a 50
          MB de espaço para `/var'.  Caso o espaço em seu disco rígido seja
          um prêmio e você não planeja usar o APT, ao menos para maior
          atualizações, você pode conviver com um espaço entre 30 e 40 MB
          em `/var'.

        * `/tmp': Se um programa cria um arquivo temporário, ele
          normalmente o fará aqui.  20 a 50 MB devem ser o bastante.

        * `/proc': Este é um sistema de arquivos virtual que não reside no
          disco rígido, assim não é necessário espaço em disco rígido.  Ele
          oferece informações vitais e interessantes sobre a execução do
          sistema.


4.2. Planejando o uso do seu sistema
------------------------------------

     É importante decidir qual será a função de sua máquina.  Isto
     determinará os requerimentos de espaço em disco e afetará o esquema de
     particionamento.

     Isto foi mudado para a Potato -- nós precisamos atualiza-lo.  Existe
     um número de tarefas comuns Como isto deve ser chamado?  que a Debian
     oferece para sua conveniência (veja Secção 7.24, `Selecionando e
     Instalando Perfis').  Aplicações de tarefa comuns são simplesmente
     conjuntos de seleções de pacotes que fazem isto fácil para você, no
     qual um número de pacotes são automáticamente marcados para
     instalação.

     Cada perfil escolhido terá o tamanho resultante após completar a
     instalação.  Se você não utilizar estes perfis, esta discussão é
     importante para o planejamento, desde que ele lhe dará a noção do
     tamanho da partição que você terá que possuir.

     Os seguintes são vários dos perfis disponíveis e seus tamanhos: Os
     vários aplicativos e tamanhos provavelmente devem estar aqui.

     Server_std (servidor simples)
          Este é um perfil de servidor pequeno, útil para ecomizar o espaço
          em servidores que não possuem muitas contas shell de usuários.
          Ele possui basicamente um servidor FTP, um servidor WEB, DNS, NIS
          e POP.  Ele ocupará em torno de 50MB.  Esta certo, que este
          tamanho seria o exato; qualquer outra coisa adicionada por você,
          seria adicional.

     Dialup
          Uma instalação de desktop simples, inclui o sistema X-Window,
          aplicações gráficas, som, editores, etc.  Tamanho dos pacotes
          ocupara em média 500MB.

     Work_std (trabalho simples)
          Uma configuração de usuário mais simples, sem o sistema X-Window
          ou aplicações X.  Possivelmente recomendada para Notebooks ou
          computadores móveis.  O tamanho é aproximadamente 140MB (note que
          o autor tem um notebook simples incluindo X11 simples, ocupando
          cerca de 100MB).

     Devel_comp (desenvolvimento)
          Uma configuração de computador desktop com todos os pacotes de
          desenvolvimento, como o Perl, C, C++, etc.  O tamanho ocupado é
          cerca de 475MB.  Assumindo que você esta incluindo X11 e muitos
          pacotes adicionais para outros usos, você deverá possuir
          aproximadamente 800 MB para este tipo de instalação.

     Lembre-se que estes tamanhos não incluem todos os outros materiais que
     são normalmente encontrados, como os arquivos de usuário, e dados.  É
     sempre bom ser generoso quanto ao espaço de seus próprios arquivos e
     dados.  Notavelmente, a partição `/var' da Debian contém muita
     informações circunstânciais.  Os arquivos do `dpkg' (com informações
     de todos os pacotes instalados) podem facilmente consumir 20MB; com
     logs e o resto, você deverá reservar no mínimo 50MB para `/var'.

4.2.1. Limitações dos discos do PC
----------------------------------

     A BIOS do PC geralmente contém limitações adicionais para o
     particionamento de discos.  Isto é um limite que pode envolver muitas
     partições "Primárias" e "Lógicas".  Adicionalmente, com as bios
     fabricadas entre 94-1998, estes são limites de inicialização.  Mais
     informações pode ser encontradas em Linux Partition HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/mini/Partition/) e Phoenix BIOS FAQ
     (http://www.phoenix.com/pcuser/BIOS/biosfaq2.htm), mas esta seção
     inclui alguns textos para lhe ajudar em muitas situações.

     Partições "Primárias" são o esquema de partição originais encontradas
     nos discos dos PCs.  No entanto, um mesmo disco pode armazenar somente
     quatro delas.  Para superar esta limitação, foram inventadas as
     partições "Extendidas" e "Lógicas".  Configurando uma de suas
     partições Primárias como partição Extendida, pode-se subdividir esta
     partição Extendida em diversas partições Lógicas.  Não existem
     limitações no número de partição Lógicas que você pode criar; no
     entanto, somente é permitida uma partição Extendida por disco rígido.

     O limite de partições por disco no Linux é 15 partições para discos
     SCSI (3 usadas como partições primárias e 12 como partições lógicas),
     e 63 partições em um disco IDE (3 usadas como partições primárias e 60
     partições lógicas).

     O último assunto sobre PC BIOS que você precisa saber é sobre sua
     partição de boot (inicialização), isto é, a partição que contém a
     imagem do kernel, ela deve estar localizada entre os primeiros 1024
     cilindros do disco rígido, a não ser que você tenha uma BIOS mais nova
     fabricada entre 1995-98 (dependendo do seu fabricante) que suporta a
     especificação "Enhanced Disk Drive Support Specification".  Inicialize
     o Lilo, o carregador do Linux, e o `mbr' alternativo da Debian deverá
     usar o BIOS para carregar o kernel do disco na RAM.  Se as extensões
     de acessos a disco de alta capacidade 0x13 estiverem presentes, elas
     serão usadas.  Caso contrário, a interface de acesso a disco será
     usada, e ela não pode ler localizações de endereço acima do 1023º
     cilindro.  Uma vez que o Linux for inicializado, não interessam qual
     BIOS seu computador possui, estas restrições não se aplicam mais, pois
     o Linux nào usa a BIOS para o acesso ao disco.

     Se você possui um disco grande, você deverá utilizar as técnicas de
     tradução de cilindros, que você pode configurar em sua BIOS, como o
     modo de tradução LBA ou o modo de tradução CHR ("Large").  Mais
     informações sobre o assunto disco grande pode ser encontrado em Large
     disk HOWTO (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Large-Disk-HOWTO.html).  Se
     você esta usando o sistema de tradução de cilindros, então sua
     partição deve estar entre a representação _traduzida_ do cilindro
     número 1024.

     O método recomendado de se solucionar isto é criando uma pequena
     partição ( de 5 a 10 MB) no inicio do disco e usando-a como a partição
     `/boot', e criar quaisquer outras partições que deseja na área
     restante.  Esta partição de inicialização _deve_ ser montada no
     diretório `/boot', pois este é o diretório onde os arquivos de
     inicialização são armazenados.  Esta configuração funcionará em
     qualquer sistema, até mesmo se o modo de tradução CHR é usado e até
     mesmo se sua BIOS suportar a extensão de acesso a grandes discos.


4.3. Nomes dos dispositivos no Linux
------------------------------------

     As partições e discos do Linux são nomeados de formas diferentes de
     outros sistemas operacionais.  Você precisará conhecer os nomes que o
     Linux usa antes de criar suas partições.  Aqui um esquema básico de
     nomes:

        * O primeiro disco flexível é nomeado "/dev/fd0".

        * O segundo disco flexível é nomeado "/dev/fd1".

        * O primeiro disco SCSI (ID SCSI endereço-conhecido) é nomeado
          "/dev/sda".

        * O segundo disco SCSI(endereço-conhecido) é nomeado "/dev/sdb", e
          assim por diante.

        * O primeiro CD-ROM SCSI é nomeado "/dev/scd0", conheçido também
          como "/dev/sr0".

        * O disco IDE principal na controladora primária é nomeado como
          "/dev/hda".

        * O disco IDE escravo na contraladora primária é nomeado como
          "/dev/hdb".

        * Os discos principal e escravo da segunda controladora são
          chamados "/dev/hdc" e "/dev/hdd", respectivamente.  Novas
          controladores IDE possuem atualmente dois canais, efetivamente
          possuindo duas controladoras.

        * O primeiro disco XT é nomeado "/dev/xda"

        * O segundo disco XT é nomeado "/dev/xdb"

     As partições em cada disco são representadas por um número decimal
     correspondente ao nome do disco: "sda1" e "sda2" representam a
     primeira e segunda partição do primeiro disco SCSI do computador.

     Aqui um exemplo real.  Imagine que você possui um sistema com 2 discos
     SCSI, um no segundo endereço SCSI e o outro SCSI no endereço 5.  O
     primeiro disco (no endereço 2) é nomeado como "sda", e o segundo
     "sdb".  Se a unidade "sda" possui 3 partições nele, estas serão
     nomeadas como "sda1", "sda2" e "sda3".  O mesmo se aplica ao disco
     "sdb" e suas partições.

     Note que se você tiver duas adaptadoras de barramento SCSI (i.e.
     controladoras), a ordem dos drives podem gerar confusão.  A melhor
     solução neste caso é ler as mensagens no boot, assumindo que você
     conheça o modelo dos discos rígidos.

     Linux representa as partições primárias como o nome da unidade, mais
     um número de 1 a 4.  Por exemplo, a primeira partição primária de um
     disco IDE é `/dev/hda1'.  As partições Lógicas são numeradas a partir
     de 5, assim a primeira partição Lógica no mesmo disco é `/dev/hda5'.
     Lembre-se que a partição Extendida, isto é, a partição Primária que
     armazena as partições Lógicas, não é utilizada para armazenamento.
     Isto se aplica tanto a discos SCSI como a discos IDE.


4.4. Esquema de particionamento recomendado
-------------------------------------------

     Como descrito acima, você definitivamente devera ter uma partição root
     (raiz) separada e menor, e uma partição `/usr' larga, se você tiver
     espaço.  Por exemplo, veja abaixo.  Para maior parte dos usuários, as
     duas partições inicialmente mencionadas são suficientes.  Isto é
     especialmente recomendado quando você tem um disco rígido pequeno,
     assim criando várias partições desperdiçara mais espaço.

     Em muitos casos, você precisara ter uma partição `/usr/local' separada
     se desejar instalar muitos programas que não fazem parte da
     distribuição Debian.  Se sua máquina funcionar como servidor de
     e-mail, você deverá criar uma partição separada para
     `/var/spool/mail'.  Normalmente, é uma boa idéia colocar `/tmp' em sua
     própria partição, com o espaço entre 20 e 30MB.  Caso esteja
     configurando um servidor que terá várias contas de usuários, é
     recomendado criar uma grande partição `/home'.  Em geral, as situações
     de particionamento variam de computador para computador, dependendo de
     seu uso.

     Para sistemas muito complexos, você deverá ler o Multi Disk HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/Multi-Disk-HOWTO.html).  Este contém
     informações detalhadas, muito de interesse de ISPs e pessoas
     configurando servidores.

     A respeito do assunto tamanho da partição de troca, existem muitos
     pontos de vista.  Uma regra que funciona bem é criar o tamanho do
     arquivo de troca de acordo com a memória em seu sistema, embora não
     seja muito comum para muitos usuários ter mais que 64MB de swap.
     Também não pode ser menor que 16MB, na maioria dos casos.  É claro,
     existem exceções para estas regras.  Se você está tentando resolver
     10.000 equações simultâneas em uma máquina com 256MB de memória, você
     precisará de 1 gigabyte (ou mais) de swap.  Em arquiteturas de 32bits
     (i386, m68k, 32-bit SPARC, e PowerPC), o tamanho máximo de uma
     partição swap é de 2 GB (no Alpha e SPARC64, é virtualmente
     ilimitado).  Isto deve ser o bastante para qualquer instalação.  No
     entanto, caso os requerimentos de sua partição swap são grandes, você
     deve dividi-la em diferentes discos (também chamados de "spindles") e,
     se possível, canais SCSI e IDE diferentes.  O kernel balanceará o uso
     da swap entre as múltiplas partições swap, oferecendo melhor
     performance.


4.5. Exemplo de particionamento
-------------------------------

     Em um exemplo, a máquina da casa do autor possui 32 MB de RAM e 1.7 GB
     IDE em `/dev/hda'.  Isto é uma partição de 500MB para outro sistema
     operacional em `/dev/hda1' (e 200MB nunca foram usados).  Uma partição
     de 32MB é usada em `/dev/hda3' e o resto (acima de 1.2GB em
     `/dev/hda2') é a partição Linux.


4.6. Particionando antes da instalação
--------------------------------------

     Existem dois momentos em que você pode particionar: antes da
     instalação da Debian, ou durante a instalação da Debian.  Se seu
     computador está dedicado somente a Debian, você deverá particionar com
     parte do processo de boot (Secção 7.7, ```Particionar o Disco
     Rígido''').  Se você tem uma máquina com mais que um sistema
     operacional instalado, você geralmente deixará o sistema operacional
     nativo e criará suas próprias partições.

     As seções seguintes contém informações sobre o particionamento em seu
     sistema operacional nativo antes da instalação.  Note que você
     precisará entender como outros sistema operacionais nomeiam as
     partições e como o Linux nomeia as partições; veja Secção 4.3, `Nomes
     dos dispositivos no Linux'.

4.6.1. Particionando a partir do DOS ou Windows
-----------------------------------------------

     Se você esta manipulando uma partição FAT ou NTFS existente, é
     recomendado que você utilize o esquema abaixo ou ferramentas nativas
     de DOS ou Windows.  Caso contrário, não é necessário fazer o
     particionamento pelo DOS ou Windows; as ferramentas de particionamento
     do Linux farão um trabalho melhor.


4.7. Reparticionamento não destrutivo quando estiver usando DOS Win-32 ou
OS/2
----------------------------------------------------------------------------

     Uma das instalações mais comuns em sistemas que já contém DOS
     (incluindo Windows 3.1), Win32 (como um Windows 95, 98, NT), ou OS/2 é
     feita colocando a Debian no mesmo disco rígido sem destruir o sistema
     antigo.  Como explicado em Secção 4.1, `Introdução', diminuindo o
     tamanho da partição existente quase sempre danifica os dados
     armazenados naquela partição a não ser que tomemos alguns cuidados.  O
     método descrito aqui, não garante proteger seus dados, mas trabalha
     extremamente bem na prática.  Existe uma precaução: você deve _fazer
     um Backup_.

     Antes de fazer qualquer coisa, você deve decidir como vai ser dividido
     o disco.  O método neste capítulo somente vai explicar como fazer a
     divisão em duas partes.  Uma vai conter o OS original e a outra será
     usada pela Debian.  Durante a instalação da Debian, você vai ter a
     oportunidade de usar esta porção do disco para criar partições Debian,
     i.e.  como swap ou como um sistema de arquivos.

     A idéia é mover todos os dados da partição para seu inicio, antes de
     alterar o tamanho da partição, assim nada será destruído.  É
     importante que você faça o mínimo de alterações possíveis no disco
     entre a movimentação de dados e o particionamento para diminuir as
     chances de algum arquivo ser apagado pela diminuição do tamanho da
     partição.

     A primeira coisa necessária é um cópia do `FIPS' que esta disponível
     no diretório `/tools' na sua imagem Debian.  Descompacte-o e copie os
     arquivos `RESTORRB.EXE', `FIPS.EXE' e `ERRORS.TXT' para um disquete de
     boot.  Um disco de partida pode ser criado usando o comando `sys a:'
     no DOS.  `Fips' vem com uma excelente documentação que você deve ler.
     Você deve ler a documentação caso você estiver usando um compactador
     de disco ou um disk manager.  Crie o disco e leia a documentação
     _antes_ de desfragmentar o disco.

     O próximo passo necessário é mover todos os dados para o inicio da
     partição.  O `defrag', que acompanha o DOS 6.0 e superiores faz esta
     tarefa.  Veja a documentação do `FIPS' para uma lista de outros
     programas que podem fazer isto.  Note que se você tiver o Win32
     (95/98), você deve executar o `defrag' a partir dele, infelizmente o
     DOS não acessa volumes VFAT, que é usado para armazenar nomes extensos
     de arquivos, usados pelo Windows 95 e superiores.

     Após executar o desfragmentador (que pode demorar um pouco em um disco
     grande), reinicie com o disco do `FIPS' que você criou colocando-o
     unidade de disquetes.  Simplesmente digite `a:\fips' e leia as
     instruções.

     Note que existem muitos outros gerenciadores de partições além deste,
     no caso o `FIPS' não faz truques para voce.


4.8. Particionando para DOS
---------------------------

     Muitas pessoas experientes tiveram problemas trabalhando com partições
     FAT, após reparticionarem um disco de DOS, ou alterando o tamanho de
     partições DOS, usando ferramentas do Linux.  Muitos tem relatado baixa
     performance, problemas consistentes com o `scandisk' ou outros erros
     no DOS ou Windows.

     Aparentemente, sempre que você criar ou alterar o tamanho de uma
     partição para ser usada com o DOS, é uma boa idéia preencher estes
     primeiros setores com zeros.  Faça isto antes de formatar esta
     partição no DOS, pelo Linux:

          dd if=/dev/zero of=/dev/hdXX bs=512 count=4


-------------------------------------------------------------------------------


5. Métodos para instalação da Debian
------------------------------------

     Você pode instalar a Debian através de uma variedade de métodos locais
     (CD, disco rígido, disquetes) e remotos (FTP, NFS, PPP, HTTP).  A
     Debian também suporta várias configurações de hardware, assim você
     terá algumas escolhas para fazer antes de seguir em frente.  Este
     capítulo explica as escolhas e algumas sugestões de como faze-las.

     Você pode fazer diferentes escolhas durantes os diferentes passos de
     instalação.  Por exemplo, você pode iniciar com a instalação
     inicializando através de disquetes, mas pode seguir os passos
     restantes usandos arquivos em seu disco rígido.

     Uma das características nos passos de instalação atuais é aumentar a
     variedade de hardwares (e.g.  placas) e softwares (protocolos de rede
     e controladores do sistema) que o sistema suporta.  Consequentemente,
     futuros métodos de instalação podem utilizar mais métodos que os
     atuais.

     A rota mais fácil para muitas pessoas é através de um conjunto de CDs
     da Debian.  Se tiver tal conjunto e se seu computador suporta a
     inicialização diretamente através do CD, grande!  Simplesmente
     configure seu sistema para inicializar através da sua unidade de CD
     como descrito em Secção 3.3.2, `Seleção de dispositivo de BOOT',
     insira seu CD, reinicie o sistema e siga para o próximo capítulo.  Se
     ele sair da instalação padrão, você deve retornar aqui e verificar
     kernels alternativos e outros métodos de instalação que podem
     funcionar para você.  Em particular, note que alguns conjuntos de CDS
     oferecem diferentes kernels em diferentes CDs, assim tente inicializar
     através de diferentes CDS além do primeiro.


5.1. Visão do processo de instalação
------------------------------------

     Esta visão clareia os pontos onde você deve escolher a origem da
     instalação ou fazer a escolha que afetará quais fontes você pode
     escolher depois.  Os seguintes passos ocorrerão:

     1.   Você começará iniciando o sistema de instalação

     2.   Você será perguntado pela origem do kernel (o kernel é o núcleo
          do sistema operacional).

     3.   Você responderá uma série de questões para realizar a
          configuração inicial do sistema.

     4.   Você será perguntado pela origem dos controladores.

     5.   Que controladores serão carregados

     6.   Origem para a instalação do sistema básico

     7.   Reiniciará seu sistema e fará as configurações finais.

     8.   Opcionalmente, mas quase certamente, você instalará programas
          adicionais, oferecendo uma ou mais maneiras de faze-lo.

     Fazendo suas escolhas, você precisará ter algumas coisas em mente.  A
     primeira envolve sua escolha do kernel.  O kernel que você escolherá
     para inicializar o seu sistema é o mesmo kernel que será utilizado em
     seu sistema, após instalado.  Desde que os controladores são
     específicos ao kernel, você deve pegar um pacote que contém drivers
     que funcionam com o seu kernel.  Nós explicaremos brevemente como
     escolher o kernel correto, ou o tipo de instalação.

     Os kernels diferentes também tem diferentes capacidades de rede sobre
     o computador e também expande ou limita suas escolhas de origem,
     particularmente antes do processo de instalação.

     Finalmente, os drivers em particular que carregará para ativar
     hardwares adicionais (e.g., placas de interface de rede e
     controladoras de disco rígido), sistemas de arquivos (e.g.  NTFS ou
     NFS) e protocolos (e.g.  PPP) que permitem origens adicionais para o
     resto da instalação do sistema.


5.2. Escolhendo o tipo de instalação correta
--------------------------------------------

     As imagens do kernel estão disponíveis em vários "sabores", cada uma
     suporta um conjunto diferente de hardwares.  Os sabores disponíveis
     para Intel x86 são:

     `vanilla'
          O pacote do kernel padrão disponível na Debian.  Este inclui
          praticamente todos os drivers suportados pelo Linux compilados
          como módulos, que inclui controladores para dispositivos de rede,
          dispositivos SCSI, placas de sim, dispositivos Video4Linux, etc.
          O sabor "vanilla" inclui um disquete de inicialização um raíz e
          três disquete de controladores

     `udma66'
          Muito parecido com o "vanilla", exceto que ele inclui os patches
          IDE de Andre Hedrick's para suportar dispositivos UDMA66.

     `compact'
          como "vanilla" mas com muitos dos controladores menos usados
          removidos (som, v4l, etc).  Em adição, ele contém o suporte
          embutido para dispositivos Ethernet PCI mais populares -- NE2000,
          3com, 3c905, Tulip, Via-Rhine e Intel EtherExpress Pro100.  Estes
          controladores embutidos lhe permite usar todas as características
          da instalação da Debian via rede para instalar o disquete de
          controladores e/ou o sistema básico através da rede, assim
          somente o disquete raíz e disquete de inicialização precisam ser
          criados.  Finalmente , o "compact" suporta diversos tipos de
          controladores RAID: DAC960, e controladores RAID Compaq SMART2.
          O sabor "compact" inclui um disquete de inicialização, um
          disquete raíz e um disquete de controladores.

     "idepci"
          O Kernel que suporta somente dispositivos IDE e PCI (e alguns
          tipos de dispositivos ISA).  Este kernel deve ser usado se os
          controladores SCSI disponíveis em outros tipos fazem seu sistema
          travar na inicialização (provavelmente por causa de conflitos de
          recursos ou alguma placa/controlador misteriosa em seu sistema).
          O sabor "idepci" também possui o driver para disquetes ide
          embutido, assim você pode instalar através de dispositivos LS120
          ou ZIP.

     No entanto nós descrevemos acima quanto espaço é ocupado em disquetes
     de 1.44 MB, você pode ainda escolher outros métodos de instalação.

     Os arquivos de configuração do kernel para estes três sabore podem ser
     encontrados em seus respectivos diretórios nomeados "kernel-config".


5.3. Fontes de Instalação para Diferentes Etapas
------------------------------------------------

     Esta seção indica o tipo de hardware que _pode_ e normalmente
     _funcionará_ em diferentes etapas da instalação.  Não é garantido que
     todos os hardwares do tipo indicado funcionem com todos os kernels.
     Por exemplo, discos RAID geralmente não serão acessíveis até que
     instale os controladores apropriados.

5.3.1. Iniciando o sistema de instalação
----------------------------------------

     A inicialização do sistema de instalação talvez seja o passo mais
     crítico.  O próximo capítulo oferece detalhes adicionais, mas suas
     escolhas geralmente incluem:

        * the disquete de inicialização

        * um CD-ROM inicializável

        * um disco rígido, via gerenciador de partida executando através de
          outro sistema operacional

5.3.2. Origens e passos de instalação
-------------------------------------

     Precisamos da revisão de experts.

     A tabela seguinte indica que fontes você pode usar em cada estágio do
     processo de instalação.  A coluna indica o diferente estágio da
     instalação, organizado da esquerda para a direita na sequência que
     eles ocorrem.  A coluna da direita é o método de instalação.  Uma
     célula em branco indica que o canal não está disponível no estágio de
     instalação; Y indica que está e S significa que está em alguns casos.

          Inic.| Imagem Kernel| Contro. | Sist. Básico| Pacotes  | origem
          -----+--------------+---------+-------------+----------+------------
           S   |              |         |             |          | tftp
           S   |     Y        |   Y     |     Y       |          | diskette
           S   |     Y        |   Y     |     Y       |   Y      | CD-ROM
           S   |     Y        |   Y     |     Y       |   Y      | hard disk
               |     Y        |   Y     |     Y       |   Y      | NFS
               |              |   S     |     Y       |   Y      | LAN
               |              |         |             |   Y      | PPP

     Por exemplo, a tabela mostra que o PPP é somente usado para a
     instalação dos pacotes.

     Note que você somente será perguntado para uma orgiem para a imagem do
     ekrnel e drivers em alguns métodos de instalação.  Se inicializar
     através de um CD-ROM, ele pegará estes itens automáticamente através
     do CD.  O ponto importante é uqe _assim que inicializar através de um
     disquete, você será perguntado por um melhor método de instalação_.
     Lembre-se, no entanto, que você _não_ deve misturar diferentes tipos
     de instalação, isto é, usar um disquete de inicialização de uma
     arquitetura e um disquete de controladores de outra.

     A coluna de inicialização é toda "S" porque o suporte de mídias para
     inicialização variam de diferentes arquiteturas.

     As linhas "LAN" t "PPP" se referem a transferência de arquivos
     baseadas na Internet (FTP, HTTP e outras) através de Ethernet ou
     linhas telefônicas.  Em geral, isto não estará disponível, mas certos
     kernels podem lhe permitir fazer isto mais tarde.  Experts podem
     também usar estas conexões para montar seus discos e realizarem outras
     operações para acelerar este processo.  O oferecimento de ajuda em
     tais casos, está fora do assunto deste documento.

5.3.3. Recomendações
--------------------

     Obtenha um conjunto de CDs da Debian GNU/Linux.  Inicialize através
     deles se possível.

     Siga esta frase, você provavelmente deve ou não.  Se seu problema está
     simplesmente que sua unidade de CD-Rom não é inicializável, você pode
     colocar os arquivos necessários para o processo inicial de instalação
     em disquetes ou inicializar através de um sistema operacional
     alternativo.

     Caso isto falhe, você pode ter sistemas operacinais existentes com
     algum espaço livre.  O último sistema de instalação pode ler muitos
     sistemas de arquivos (NTFS sendo uma exceção prominente --- você deve
     carregar o controlador correspondente).  Se puder fazer isto, você
     deve copiar a documentação, imagens iniciais de inicialização e
     utilitários.  Então obtenhs os arquivos de controladores apropriados
     através de um simples arquivo e o sistema básico.  Inicialize e quando
     perguntado, indique ao programa de instalação a localização dos
     arquivos que copiou.

     Estas são somente sugestões.  Você deve escolher quais destes métodos
     é mais conveniente para você.  Os disquetes são ambos convenientes e
     frágeis, assim evite-os se possível.  No entanto, comparado a
     inicialização de um sistema operacional já existente, ele oferece um
     ambiente limpo e um caminho fácil, assim ele é apropriado para a
     inicialização, caso seu sistema suportar.


5.4. Descrição dos arquivos do sistema de instalação
----------------------------------------------------

     Esta seção contém uma lista anotada de arquivos que encontrará no
     diretório `disks-i386'.  Você pode não precisar copiar todos; isto
     depende do método de inicialização e instalação do sistema básico que
     você escolher.

     Muitos arquivos são imagens dos disquetes; isto é, um arquivo simples
     que pode ser gravado para um disquete para criar os discos
     necessários.  Estas imagens são, obviamente, independente do tamanho
     do disquete de destino.  Por exemplo, 1.44MB é a quantidade normal de
     dados que cabe em disquete de 3.5 polegadas padrões.  1.2MB é a
     quantidade de dados que normalmente cabe em discos flexíveis de 5.25
     polegadas, assim use esta imagem de disco com este tamanho se possuir
     tal unidade de disquetes.  A imagem para disquetes de 1.44MB podem ser
     encontradas no diretório `images-1.44'.  As Imagens para disquetes de
     1.2MB podem ser encontradas no diretório `images-1.20'.  A imagens
     para discos de 2.88MB disks, que são geralmente usadas na
     inicialização de unidades de CD-ROM, são encontradas no diretório
     `images-2.88'.

     Se estiver usando um navegador web em um computador conectado a rede
     para ler este documento, você provavelmente poderá copiar os aruqivos
     selecionando seus nomes no seu navegador.  Dependendo do seu
     navegador, você precisará fazer alguma ação especial para copiar
     diretamente para um arquivo, em modo binário simples.  Por exemplo, no
     Netscape você precisa manter a tecla shift pressionada enquanto clica
     na URL para copiar o arquivo.  Os arquivos podem ser copiados através
     de URLs deste documento ou você pode copia-los de
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/,
     ou do diretório correspondente de qualquer um dos sites espelhos da
     Debian (http://www.debian.org/distrib/ftplist).

5.4.1. Documentação
-------------------

     _Manual de Instalação:_
     install.pt.txt
     install.pt.html
     install.pt.pdf
          O arquivo que está lendo agora, em format texto plano ASCII, HTML
          ou PDF.

     _Páginas de manual dos programas de Particionamento:_
     fdisk.txt
     cfdisk.txt
          Instruções de uso dos programas de particionamento disponíveis.

     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/basecont.txt
          Lista do conteúdo do sistema básico.

     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/md5sum.txt
          Lista de checksums MD5 dos arquivos binários.  Se tiver o
          programa `md5sum', você pode se assegurar que seus arquivos não
          estão corrompidos executando `md5sum -v -c md5sum.txt'.

5.4.2. Arquivos para o processo inicial de inicialização
--------------------------------------------------------

     _Imagens do disquete de inicialização:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/compact/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/idepci/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/safe/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-2.88/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-2.88/compact/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-2.88/idepci/rescue.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-2.88/udma66/rescue.bin
          Esta são imagens de disco do disquete de inicialização.  O
          disquete de inicialização é usado para a instalação inicla e para
          emergências, tal quando seu sistema não inicializa por alguma
          razão.  No entanto é recomendado que você grave este disquete até
          mesmo se não estiver usando disquetes para a instalação.

     _Imagem(ns) raíz:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/root.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/root.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/compact/root.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/idepci/root.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/root.bin
          Este arquivo contém uma imagem do sistema de arquivos temporário
          que será carregado na memória quando inicializar através do
          disquete de inicialização.  Isto é usado para instalações através
          de disco rígido e disquetes.

     _Kernel do Linux:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/linux
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/compact/linux
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/idepci/linux
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/udma66/linux
          Esta é a imagem do kernel do Linux que será usada na instalação a
          partir de CDs e disco rígido.  Você não precisará dela se estiver
          instalando através de disquetes.

     _Gerenciador de Partida para o DOS:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/dosutils/loadlin.exe
          Você precisará deste gerenciador de partida se estiver instalando
          através de uma partição DOS ou de um CD-ROM.  Veja Secção 6.3.1,
          `Booting from a DOS partition'.

     _Arquivos em lote para a instalação via DOS:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/install.bat
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/compact/install.bat
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/idepci/install.bat
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/udma66/install.bat
          Arquivo em lote do DOS para a instalação de sistemas Debian
          através do DOS.  Este arquivo em lote é usado para a instalação
          através do disco rígido ou CD-ROM.  Veja Secção 6.3.1, `Booting
          from a DOS partition'.

5.4.3. Arquivos de Controladores
--------------------------------

     Estes arquivos contém os módulos do kernel, ou controladores, para
     todos os tipos de hardwares que não são necessários para a
     inicialização do sistema de instalação.  Você pode obter os
     controladores que deseja em dois passos: primeiro identifique o
     arquivo do controlador que deseja utilizar, e então selecione este
     controlador que deseja.

     Lembre-se que seu arquivo de controlador deve ser consistente com sua
     escolha do kernel inicial.

     _Imagens do disquete de controladores_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/driver-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/driver-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/driver-4.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/driver-5.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/driver-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/driver-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/driver-4.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.20/safe/driver-5.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/driver-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/driver-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/driver-4.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/compact/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/idepci/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/safe/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/safe/driver-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/safe/driver-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/safe/driver-4.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/driver-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/driver-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/driver-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/udma66/driver-4.bin
          Estas são as imagens de disco do disquete de controladores.

     _arquivo disquete de controladores_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/drivers.tgz
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/compact/drivers.tgz
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/idepci/drivers.tgz
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/udma66/drivers.tgz
          Se você não estiver limitado a disquetes, escolha um destes
          arquivos.

5.4.4. Arquivos do Sistema Básico
---------------------------------

     O "Sistema Básico da Debian" é um conjunto de pacotes que são
     requeridos para executar a Debian de uma maneira mínima.  Uma vez que
     configurar e instalar o sistema básico, sua máquina pode "ser
     utilizada".

     _Imagens do sistema básico:_
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/base2_2.tgz
     ou
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-1.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-2.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-3.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-4.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-5.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-6.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-7.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-8.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-9.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-10.bin
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/images-1.44/base-11.bin
          Estes arquivos de imagem contém o sistema básico que será
          instaldo em sua partição Linux durante o processo de instalação.
          Este é o mínimo necessário para você ser capaz de instalar o
          resto dos pacotes.  O arquivo
          `http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz'
          é para instalação através de outras mídias que não sejam
          disquetes, i.e., CD-ROM, disco rígido, ou NFS.

5.4.5. Utilitários
------------------

     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main
     /disks-i386/current/dosutils/rawrite2.exe
          Este é um utilitário DOS para gravar uma imagem de disco flexível
          para um disquete.  Você não deve copiar as imagens para o
          disquete, ao invés disso use este utilitário para "copiar em
          formato simples" para ele.

     Nós retornaremos agora para assuntos específicos a tipos particulares
     de origens.  Por conveniência, eles aparecem na mesma ordem que as
     colunas na tabela anterior descrevendo as diferentes origens de
     instalação.


5.5. Disquetes
--------------

5.5.1. Confiança em disquetes
-----------------------------

     O maior problema de pessoas que instalam a Debian pela primeira vez é
     sobre a confiança nos disquetes.

     O disquete de inicialização é o disquete que pode ter o pior problema,
     porque ele é lido diretamente pelo hardware, antes do Linux
     inicializar.  Freqüentemente, o hardware não pode ler a confiança do
     disquetes de driver do Linux, e poderá parar sem mostrar nenhuma
     mensagem de erro caso ler dados incorretos do disco.  Estas falhas
     podem também acontecer no disquete de controladores e nos disquetes do
     sistema básico, a maioria deles são indicados por várias mensagens
     sobre erros de I/O do disco.

     Se você esta tendo problemas de instalação com um disquete em
     particular, a primeira coisa que deve fazer é re-copiar o disco de
     imagem afetado e grava-la em _outro_ disquete.  Simplesmente
     reformatando o antigo disquete não será suficiente, até mesmo se
     parecer que o disquete foi foi reformatado e gravado sem erros.  Em
     muitos casos é útil tentar gravar o disquete em um computador
     diferente.

     Um usuário relatou que tentou gravar uma imagem para o disquete _três_
     vezes antes de ter sucesso, e então tudo funcionou corretamente com o
     terceiro disquete.

     Outro usuários tem relatado que simplesmente reiniciando o computador
     algumas vezes com o mesmo disquete na unidade, obtiveram sucesso na
     inicialização.  Isto tudo é devido a bugs de hardware ou firmware de
     unidades de disquetes.

5.5.2. Booting from Floppies
----------------------------

     A inicialização através de disquetes é suportada em muitas
     plataformas.

     Para inicializar através de disquetes, simplesmente copie a imagem do
     disquete de inicialização e a imagem do disquete de controladores.

     Se precisar também, você pode modificar o disquete de inicialização;
     veja Secção 9.3, `Trocando o kernel do disquete de inicialização'.

     O disquete de inicialização não tem espaço para a imagem do sistema de
     arquivos raíz, assim você deverá gravar a imagem do sistema de
     arquivos raíz em um disquete também.  Você pode criar aquele disquete
     da mesma maneira que criou as outras imagens de disquetes.  Uma vez
     que o kernel seja carregado do disquete de inicialização, você será
     perguntado pelo disquete raíz.  Insira aquele disquete e continue.
     Veja também Secção 6.5, `Inicializando com o disquete de
     inicialização'.

5.5.3. Instalação do Sistema Básico via Disquetes
-------------------------------------------------

     Nota: Este não é um meio recomendado de se instalar a Debian, porque
     disquetes são geralmente um tipo de mídia pouco confiável.  É somente
     recomendado se você não tiver sistema de arquivos ou qualquer outro
     disco rígido existente em seu sistema.

     Complete estes passos:

     1.   Obtenha estas imagens de disco (estes arquivos são descritos em
          grandes detalhes em Secção 5.4, `Descrição dos arquivos do
          sistema de instalação'):

             * uma imagem do disquete de inicialização

             * as imagens do disquete de controladores

             * as imagens de disco do sistema básico, i.e., `base-1.bin',
               `base-2.bin', etc.

             * e a imagem do sistema de arquivos raíz

     2.   Localiza disquetes suficiente para todas as imagens de disco que
          deseja gravar.

     3.   Crie os disquetes, como discutido em Secção 5.5.4, `Criando
          Disquetes através das Imagens de Discos'.

     4.   Se você não fala ingles, veja Secção 5.5.5, `Modificando o
          disquete de inicialização para suportar o idioma nacional.'  para
          ter o disquete de inicialização em seu idioma.

     5.   Insira o disquete de inicialização em sua unidade de disquetes, e
          reinicie o computador.

     6.   Vá até Capítulo 6, `Iniciando o sistema de instalação'.

5.5.4. Criando Disquetes através das Imagens de Discos
------------------------------------------------------

     Imagem de disco são arquivos que contém o conteúdo completo de um
     disco flexível em formato _raw_ (simples).  As imagens de disco, como
     o `rescue.bin', não pode ser simplesmente copiado para o disquete.  Um
     programa especial é usado para gravar os arquivos de imagem para o
     disquete em formato _simples_.  Isto é requerido porque estas imagens
     são representações em formato simples do disco; é requerido para fazer
     a _cópia do setor_ de dados do arquivo no disquete.

     Existem diferentes técnicas para criar disquetes através das imagens
     de disco, que depende de sua plataforma.  Esta seção descreve como
     criar discos flexíveis através dos discos de imagem para diferentes
     plataformas.

     Não importa qual é o método que utiliza para criar seus disquetes,
     apenas se lembre de protege-los contra gravação após gravar os discos
     de imagem, para evitar que sejam danificados acidentalmente.

5.5.4.1. Gravando Imagens de Disco através de um sistema Linux ou Unix
----------------------------------------------------------------------

     Para gravar a imagem de disco para os disquetes, você provavelmente
     precisará acessar o sistema como root.  Coloque um disquete em bom
     estado na unidade de discos.  Após isto, use o comando:

          dd if=arquivo of=/dev/fd0 bs=512 conv=sync ; sync

     onde:

        * <arquivo> - é um dos discos de imagem.

        * </dev/fd0> - é normalmente usado para especificar seu primeiro
          dispositivo de disco flexível, ele pode ser diferente em sua
          estação de trabalho (em um Solaris, é /dev/fd/0).  O comando ira
          retornar ao aviso de comando antes do Unix finalizar a gravação
          para o disquete, de uma olhada no led de disco em uso da unidade
          de disquetes e tenha certeza que ele está apagado e o disco tenha
          parado antes de remove-lo da unidade.  Em muitos sistemas, você
          deverá utilizar o comando para ejetar o disquete da unidade (em
          um Solaris, use eject, veja as páginas de manual).

     Muitos sistemas tentam montar automaticamente um disquete quando você
     o coloca em sua unidade.  Você deverá desativar esta característica
     antes da estação de trabalho ser utilizado para gravar um disquete em
     _modo simples_.  Infelizmente isto pode variar dependendo de seu
     sistema operacional.  No Solaris, você pode trabalhar através do
     gerenciamento de volumes para obter acesso raw ao disquete.  Primeiro,
     tenha certeza que o disquete é montado automáticamente (usando
     `volcheck' ou comando equivalente no gerenciador de arquivos).  Então
     use o comando `dd' na forma descrita acima, apenas substituindo
     `/dev/fd0' com `/vol/rdsk/<nome_disqute>', onde <nome_disquete> é o
     nome do disquete que foi dado quando foi formatado (disquetes sem nome
     usam o volume padrão de `unnamed_floppy').  Em outros sistemas,
     pergunte ao seu administrador.

5.5.4.2. Gravando Imagens de disco através do DOS, Windows, ou OS/2
-------------------------------------------------------------------

     Você encontrará o programa rawrite2.exe no mesmo diretório que as
     imagens de disco.  Existem instruções sobre a utilização deste
     programa no arquivo rawrite2.txt.

     Para gravar imagem de arquivos para disquetes, primeiro tenha certeza
     que iniciou no DOS.  Tem se verificado muitos problemas quando
     tentaram usar `rawrite2' a partir de uma seção DOS no Windows.  Duplo
     clique no `rawrite2' dentro do Windows Explorer é algo que não
     funciona.  Se você não sabe como iniciar no DOS, pressione _F8_
     durante a inicialização.

     Uma vez que iniciou no DOS, use o comando

           rawrite2 -f arquivo -d unidade

     onde:

        * <arquivo> - é um das imagens de disco flexível.

        * <Unidade> - é a letra que identifica o disquete de destino em seu
          computador (a: ou b:).

5.5.5. Modificando o disquete de inicialização para suportar o idioma
nacional.
----------------------------------------------------------------------------

     Você pode visualizar as mensagens do disquete de inicialização (antes
     de carregar o kernel do Linux) em seu idioma de origem.  Se você não
     entende o Idioma inglês, você terá que copiar os arquivos de mensagens
     oferecidos e a fonte para o disquete após gravar o arquivo de imagem,
     para permitir isto.  Para usuários do DOS e Windows, existe um arquivo
     em lote chamado `setlang.bat' no diretório `dosutils', que faz
     exatamente isto de forma automatizada.  Simplesmente entre neste
     diretório (`cd c:\debian\dosutiils') e execute `setlang <lang>', onde
     <lang> é um código de 2 letras de seu idioma em minúsculas, por
     exemplo `setlang pt' ajusta a linguagem para Português.

5.5.5.1. Gravando Imagens de disco em Sistemas Atari
----------------------------------------------------

     Voce deverá procurar o programa
     http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/rawwrite.ttp
     no diretório de imagens de discos flexíveis.  Inicie o programa
     clicando duas vezes no ícone do programa, e digite o nome do arquivo
     de imagem que voce deseja gravar para o disquete na caixa de diálogo
     do programa de linha de comando TOS.

5.5.5.2. Gravando Imagens de disco em Sistemas Macintosh
--------------------------------------------------------

     Não existe aplicativo MacOS para gravar as images
     `mac/images-1.44/rescue.bin' e `mac/images-1.44/driver.bin' para
     discos flexíveis (e não existe ponto de como fazer isto como você não
     pode usar estes disquete spara inicializar o sistema de instalação ou
     instalar o kernel e os módulos de um Macintosh).  No entanto, estes
     arquivos são necessários para a instalação do sistema operacional e
     módulos, no decorrer do processo de instalação.

     Seja cuidadoso durante a transferência de arquivos no Macintosh.
     Arquivos com a extensão `.bin' ou `.tgz' sempre precisam ser
     transferidos usando o modo binário.


5.6. CD-ROM
-----------

     A inicialização pelo CD-Rom é um dos meios mais fáceis de instalação.
     Se você não está com sorte e o kernel do CD-Rom não funciona, você
     deverá utilizar outra técnica.

     A instalação a partir de CD-Rom é descrita em Secção 6.4, `Instalando
     através de um CD-ROM'.

     Note que certas unidades de CD rom podem requerer controladores
     especiais, e assim estar inacessíveis nos primeiros estágios da
     instalação.


5.7. Disco Rígido
-----------------

     A inicialização através de um sistema operacional existente é uma
     opção conveniente; para alguns sistemas este é o único método de
     instalação suportado.  Este método é descrito em Secção 6.3, `Booting
     from a Hard Disk'.

     Hardwares e sistemas de arquivos exóticos podem tornar os arquivos no
     disco rígido inacessíveis no processo de instalação.  Se eles não são
     suportados pelo kernel O Linux, eles serão inacessíveis até mesmo no
     fim!


5.8. Instalando através do NFS
------------------------------

     Devido a natureza deste método de instalação, somente o sistema básico
     pode ser instalado via NFS.  Você precisará ter o disquete de
     inicialização e o disquete de controladores disponíveis localmente
     usando um dos métodos acima.  Para instalar o sistema básico via NFS,
     você terá que seguir a instalação regular como explicada em Capítulo
     7, `Usando `dbootstrap' para configuração inicial do sistema'.  Não se
     esqueça de carregar o módulo (controlador) se sua placa Ethernet e o
     módulo do sistema de arquivos NFS.

     Quando o `dbootstrap' lhe perguntar onde o sistema básico está
     localizado (Secção 7.15, ```Instalar o Sistema Básico'''), você deve
     escolher NFS e seguir as instruções.


-------------------------------------------------------------------------------


6. Iniciando o sistema de instalação
------------------------------------

     Este capítulo inicia com algumas informações gerais sobre a
     inicialização da Debian GNU/Linux, então se move para seções
     individuais de métodos de instalação particulares e sua conclusão são
     alguns avisos sobre problemas que podem ser encontrados durante este
     processo (e como resolve-los).

     Note que em alguns computadores, o pressionamento de
     `Control-Alt-Delete' não reseta propriamente a máquina, assim é
     recomendado um uma reinicialização mais "forte".  Se estiver
     instalando através de sistemas operacionais existentes (e.g., de uma
     máquina DOS) você não tem escolha.  Caso contrário, por favor faça uma
     reinicialização forte quando reinicializar.


6.1. Parâmetros de Inicialização
--------------------------------

     Parâmetros de inicialização são parâmetros que são geralmente usados
     para ter certeza que os periféricos funcionarão corretamente.  Para a
     maior parte, o kernel pode auto-detectar as informações sobre seus
     periféricos.  No entanto existem casos que você deverá ajudar um pouco
     o kernel.

     Se estiver inicializando através do disquete de inicialização ou
     através de um CD-ROM será mostrado a você um aviso de comando,
     `boot:'.  Os detalhes sobre como usar os parâmetros de inicialização
     com o disquete de inicialização podem ser encontrados no Secção 6.5,
     `Inicializando com o disquete de inicialização'.  Se estiver
     inicializando através de um sistema operacional existente, você terá
     que usar outros métodos para ajustar os parâmetros de inicialização.
     Por exemplo, se estiver instalando através de uma partição DOS, você
     pode editar o arquivo `install.bat' com qualquer editor de texto.
     Informações completas sobre os parâmetros de inicialização podem ser
     encontrados na url Linux BootPrompt HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/BootPrompt-HOWTO.html); esta seção
     contém somente uma visão sobre os parâmetros de inicialização mais
     utilizados.

     Se esta é a primeira vez que você está inicializando o sistema, tente
     os parâmetros de inicialização padrão (i.e., não tente passar
     argumentos) e veja se ele funciona corretamente.  Provavelmente
     funcionará.  Se isto não ocorrer, você pode reiniciar depois e
     procurar por qualquer parâmetro especial que passará a configuração do
     hardware ao sistema.

     Quando o kernel inicializa, a mensagem `Memory: <avail> k/ <total> k
     available' deverá ser mostrada pelo processo.  <total> é o total de
     RAM disponível no sistema, em kilobytes, que está disponível.  Se ele
     não confere com a memória RAM que se tem instalada, você precisará
     usar o parâmetro `mem=<ram>', onde <ram> é o total de memória do
     sistema seguido de "k" para kilobytes, ou "m" para megabytes.  Por
     exemplo, both `mem=65536k' ou `mem=64m' indicam uma memória RAM de
     64MB.

     Muitos sistema tem disquete com "DCLs invertidos".  Se você receber
     erros de leitura do disquete, sempre quando o disquete está bom, tente
     o parâmetro `floppy=thinkpad'.

     Em muitos sistemas, como o IBM PS/1 ou ValuePoint (que possuem
     unidades de disco ST-506), a unidade IDE não será reconhecida
     corretamente.  Outra vez, tente primeiro a inicialização sem nenhum
     parâmetro e veja se a unidade IDE é reconhecida corretamente.  Se não,
     verifique a geometria do disco (cilindros, cabeças e setores) e use o
     parâmetro `hd=<cilindros, cabeças, setores>'.

     Caso seu monitor seja capaz somente de mostrar preto-e-branco, use o
     parâmetro de inicialização `mono'.  Caso contrário, sua instalação
     utilizará colorido, que é o padrão.

     Se você está inicializando com um console serial, geralmente o kernel
     ira detecta-lo automáticamente.  Se você tem uma placa de vídeo
     (framebuffer) e também um teclado ligado no computador que deseja
     inicializar via console serial, você deverá passar o argumento
     `console=<dispositivo>' para o kernel, onde <dispositivo>.  é seu
     dispositivo serial, que é usualmente algum parecido com "ttyS0".

     Detalhes completos sobre parâmetros de inicialização podem ser
     encontrados em Linux BootPrompt HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/BootPrompt-HOWTO.html), incluindo dicas
     para hardwares antigos.  Algumas dicas comuns estão incluídas abaixo
     em Secção 6.7, `Troubleshooting the Boot Process'.

6.1.1. Argumentos do `dbootstrap'
---------------------------------

     O sistema de instalação reconhece alguns argumentos que podem ser
     úteis:

     quiet
          Isto faz o sistema de instalação ignorar mensagens de confirmação
          e tentar fazer a coisa certa sem perguntar.  Se você está
          familiar e seguro do que o sistema de instalação faz, então esta
          é uma boa opção para você.

     verbose
          Pergunta até mais questões que o normal

     debug
          Mostra mensagens adicionais de depuração no log do sistema de
          instalação (veja Secção 7.1.1, `Usando o Interpretador de
          Comandos e visualizando os Logs'), incluindo cada comando
          executado.

     bootkbd=<...>
          Pré-seleciona o teclado que será usado, por exemplo,
          `bootkbd=qwerty/br-latin1'

     mono
          Usa o modo monocromático ao invés do colorido.


6.2. Interpretando as Mensagens de Inicialização do Kernel
----------------------------------------------------------

     Durante a sequencia de inicialização, você pode ver diversas mensagens
     na forma `"can't find something"', `"someghing not present"', `"can't
     inicialize something"', ou `"even this driver release depends on
     something"'.  Muitas destas mensagens de erro podem ser ignoradas.
     Elas aparecem porque o kernel do sistema de instalação é criado para
     funcionar em computadores com diferentes tipos de periféricos.
     Obviamente, nenhum computador possui todos os tipos possíveis de
     periféricos, então o sistema operacional mostra diversas mensagens de
     erro quando não encontra os periféricos que você não possui.  O
     sistema será pausado por um instante.  Isto acontece quando ele está
     aguardando por uma resposta de algum dispositivo, e aquele dispositivo
     não esta presente em seu sistema.  Se acontecer pausas muito longas
     durante a inicialização do sistema, você pode criar um kernel
     personalizado depois (veja Secção 8.5, `Compilando um novo Kernel').


6.3. Booting from a Hard Disk
-----------------------------

     Em alguns casos, você pode inicializar através de um sistema
     operacional existente.  Você também pode inicializar através de outros
     métodos e depois instalar o sistema básico através do disco rígido.

6.3.1. Booting from a DOS partition
-----------------------------------

     É possível a instalação da Debian através de uma partição DOS
     instalada na mesma máquina.  Você tem duas alternativas: Utilizando a
     instalação sem disquetes, ou iniciar pelo disquete de inicialização
     mas instalar o sistema básico pelo seu disco local.

     Para tentar a inicialização com menos disquetes, siga estes passos:

     1.   Copie os seguintes arquivos do mirror FTP da Debian mais perto de
          você e coloque-os em um diretório da sua partição DOS (tenha
          certeza de manter a estrutura de diretórios, por exemplo,
          `images-1.44\compact\rescue.bin'):

             * Uma das imagens do disquete de inicialização, uma das
               imagens raíz, um dos arquivos do kernel do Linux, e um dos
               arquivos em lote do DOS de Secção 5.4.2, `Arquivos para o
               processo inicial de inicialização'

             * um dos arquivos disquete de controladores de Secção 5.4.3,
               `Arquivos de Controladores'

             * http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz
               (veja Secção 5.4.4, `Arquivos do Sistema Básico')

             * http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/dosutils/loadlin.exe
               (veja Secção 5.4.2, `Arquivos para o processo inicial de
               inicialização')

     2.   Inicialize no DOS (não no Windows) sem qualquer controlador
          carregado.  Para fazer isto, pressione a tecla _F8_ no momento da
          inicialização (e opcionalmente selecione a opção "somente aviso
          de comando no modo de segurança").

     3.   Entre no diretório do tipo de disco que escolheu, por exemplo,
          `cd c:\debian\compact' e execute o `install.bat'.

     4.   Vá até Capítulo 7, `Usando `dbootstrap' para configuração inicial
          do sistema'.

     Se você quiser inicializar através de disquetes e instalar o sistema
     básico através de uma partição DOS, então copie e crie o disquete de
     inicialização e disquete de controladores como descrito em Secção
     5.5.4, `Criando Disquetes através das Imagens de Discos'.  Copie <url
     id="http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz">
     e coloque aquele arquivo na partição DOS.

6.3.2. Instalando através de uma partição Linux
-----------------------------------------------

     Você pode instalar a Debian através de uma partição ext2fs ou através
     de uma partição Minix.  Esta técnica de instalação é apropriada se
     você esta trocando completamente seu sistema Linux atual pela Debian,
     por exemplo.

     Note que a partição de onde você esta instalando não deverá ser a
     mesma que você esta instalando a Debian (e.g., `/, /usr, /lib', e
     todas outras).

     Para instalar através de uma partição Linux existentes, siga estas
     instruções:

     1.   Obtenha os seguintes arquivos e os coloque em um diretório de sua
          partição Linux .  Use os arquivos maiores para sua arquitetura :

             * uma imagem do disquete de inicialização, veja Secção 5.4.2,
               `Arquivos para o processo inicial de inicialização'

             * um arquivo do disquete de controladores de Secção 5.4.3,
               `Arquivos de Controladores'

             * http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz

     2.   Você pode usar qualuqer outro método de inicialização funcional
          quando instalar através de uma partição.  O seguinte assume que
          você está inicializando com disquetes; no entanto, qualquer
          método de inicialização pode ser usado.

     3.   Crie o disquete de inicialização como explicado em Secção 5.5.4,
          `Criando Disquetes através das Imagens de Discos'.  Note que você
          não precisará do disquete de controladores.

     4.   Insira o disquete de inicialização em sua unidade de disquetes e
          reinicie o computador.

     5.   Vá até Capítulo 7, `Usando `dbootstrap' para configuração inicial
          do sistema'.


6.4. Instalando através de um CD-ROM
------------------------------------

     Se tiver uma unidade de CD que é inicializável e se sua arquitetura e
     sistema suportar a inicialização através da unidade de CD-ROM, você
     nãpo precisará de qualquer disquete.  Configure se hardware como
     indicado em Secção 3.3.2, `Seleção de dispositivo de BOOT'.  Enão
     coloque o CD-ROM na unidade e reinicie o computador.

     Caso seu hardware não suportar CD-ROMs inicializáveis, você deve
     inicializar no DOS e executar o arquivo `boot.bat' que está localizado
     no diretório `\boot' do seu CD.  Então, vá até Capítulo 7, `Usando
     `dbootstrap' para configuração inicial do sistema'.

     Até mesmo se não puder inicializar através do CD-ROM, você pode
     instalar o sistema básico da Debian através do CD-ROM.  Simplesmente
     inicialize usando uma das outras tecnicas de instalação; quando for a
     hora de instalar o sistema básico e qualquer pacote adicional, apenas
     aponte seu sistema de instalação para sua unidade de CD-ROM como
     descrito em Secção 7.15, ```Instalar o Sistema Básico'''.

     Agora você deve estar realmente pronto para inicializar seu sistema.

     _Ainda não escrito_

6.4.1. Instalando com Root TFTP e NFS
-------------------------------------

     É mais especificamente para "instalação tftp para sistemas com
     pouca..."  porque você não conseguiu carregar mais o ramdisk mas
     inicializou através do recém criado nfs-root fs.  Voce então precisa
     trocar o link simbólico da imagem do tftpboot para um link simbólico
     para a imagem do kernel (eg.  linux-a.out).

     Minha experiência em inicializações através da rede foi baseado
     exclusivamente no RARP/TFTP que requerem todos os daemons sendo
     executados no mesmo servidor (a estação de trabalho sparc esta
     enviando uma requisição tftp de volta para o servidor que respondeu a
     uma requisição rarp anterior).  No entanto o Linux também suporta o
     protocolo BOOTP mas eu não sei como configura-lo :-(( Ele tembém tem
     que ser documentado neste manual?


6.5. Inicializando com o disquete de inicialização
--------------------------------------------------

     Inicialização através do disquete de inicialização é fácil: coloque o
     disquete de inicialização na unidade de disquetes primária e reinicie
     o sistema pressionando _reset_, ou desligando e religando o
     computador.  Como mencionado acima, uma reinicialização rígida é
     recomendada.  O disquete será acessado, e você verá uma tela que
     introduz o disquete de inicialização e finaliza com o aviso de comando
     `boot:'.

     Se você esta utilizando um meio alternativo de inicializar seu
     sistema, siga as instruções e aguarde pelo aparecimento do aviso de
     `boot:'.  Se você inicializa através de disquetes menores que 1.44MB,
     ou, de fato, se você inicializa através de disquetes em sua
     arquitetura, você terá que usar o método de inicialização através de
     um disco RAM e precisará do disquete raíz.

     Você pode fazer duas coisas no aviso de `boot:'.  Você pode pressionar
     as teclas _F1_ a _F10_ para ver as poucas páginas de ajuda, ou você
     pode iniciar o sistema.

     Informações sobre parâmetro de boot podem ser encontradas pressionando
     _F4_ e _F5_.  Se você incluir qualquer parâmetros na linha de comando
     de boot, tenha certeza de digitar o método de boot (o padrão é linux)
     e um espaço antes do primeiro parâmetro (e.g., `linux
     floppy=thinkpad').  Se você simplesmente pressionar <Enter>, será o
     mesmo que digitar linux sem nenhum parâmetro.

     O disquete é chamado de disquete de inicialização porque você pode
     usa-lo para inicializar seu sistema e fazer reparos em problemas que
     impeçam a inicialização pelo disco rígido.  Assim, você deve guardar
     este disquete após instalar seu sistema.  Pressione _F3_ para mais
     detalhes de como utilizar o disquete de inicialização.

     Uma vez que pressionar _Enter_, você verá a mensagem `Loading...'
     (carregando...), e então `Uncompressing Linux' (descompactando Linux),
     e então uma tela cheia ou uma tela sobre os hardwares encontrados em
     seu sistema.  Mais informações sobre este passo do processo de boot
     pode ser encontrado abaixo.

     Se você escolher um método não padrão de boot, e.g., "ramdisk" ou
     "floppy", você será perguntado para inserir o disquete root.  Insira o
     disquete root na unidade de disquetes e pressione <Enter>.  Se você
     escolher floppy1 insira o disquete root na segunda unidade de
     disquetes.


6.6. Booting from CD-ROM
------------------------

     A inicialização através do CD-ROM é uma simples questão de colocar o
     CD-ROm na unidade e inicializar.  O sistema deverá inicializar, e você
     deverá ver o aviso de comando `boot:'.  Você pode entrar aqui com seus
     parâmetros de inicialização ou selecionar sua imagem do kernel.

     _FIXME: é necessário mais fatos e documentação sobre CD-ROMs_


6.7. Troubleshooting the Boot Process
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     Se você tem problemas e o kernel trava durante o processo de
     inicialização, não reconhece periféricos instalados ou unidades não
     são reconhecidas corretamente, a primeira coisa para checar é os
     parâmetros de inicialização, como discutido em Secção 6.1, `Parâmetros
     de Inicialização'.

     Normalmente, estes problemas podem ser resolvidos removendo-se
     periféricos e add-ons, e então tentando inicializar novamente.  Modems
     internos, plscas de com e dispositivos Plug-and-Play podem ser
     especialmente problemáticos.

     Se tiver um computador muito antigo, e o kernel trava após mostrar a
     mensagem `Checking 'hlt' instruction...', então tente o argumento de
     inicialização `no-hlt', que desativa este teste.

     Se você ainda tem problemas, por favor envie um relatório sobre esta
     falha.  Envie um e-mail (em inglês) para <submit@bugs.debian.org>.
     Você deve incluir o seguinte nas primeiras linhas de seu e-mail:

          Package: boot-floppies
          Version: <versão>

     Preencha <versão> com a versão dos disquetes de inicialização que você
     teve problemas.  Se não conhecer a <versão>, use a data destes
     arquivos, e inclua o nome da distribuição que foi copiado (e.g.,
     "stable", "frozen")

     Você deve incluir ainda as seguintes informações no seu relatório:

          tipo:        <tipo de imagem que está usando>
          architecture:  i386
          model:         <vendedor do hardware e modelo>
          memory:        <quantidade de memória RAM>
          scsi:          <adaptador SCSI, se possuir>
          cd-rom:        <modelo do CD-ROM e tipo da interface, e.g., ATAPI>
          network card:  <placa de interface de rede, se possuir>
          pcmcia:        <detalhes sobre qualquer dispositivo PCMCIA>

     Dependendo da natureza da falha, também seria útil descrever se você
     esta instalando o sistema em um disco IDE ou SCSI, outros periféricos
     como audio, capacidade do disco, e modelo da placa de vídeo.

     No registro de falha, descreva qual é o problema, incluindo a última
     mensagem que o kernel mostrou antes de travar.  Descreva os passos
     feitos por você até o sistema encontrar este problema.


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7. Usando `dbootstrap' para configuração inicial do sistema
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7.1. Introdução ao `dbootstrap'
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     `dbootstrap' é o nome do programa que é executado após o sistema de
     instalação ser iniciado.  Ele é responsável pelas configurações e a
     instalação do "sistema básico".

     O principal objetivo do `dbootstrap' e o principal motivo da
     configuração inicial do sistema, é a configuração de certos elementos
     de seu sistema.  Por exemplo, pode ser necessário usar certos "módulos
     do kernel" que são controladores ligados ao kernel.  Estes módules
     incluem hardwares de armazenamento, drivers de rede, suportes
     especiais a línguas, e suporte a outros periféricos que não estão
     embutidos no kernel que está usando.

     O particionamento de Disco, formatação e configuração de rede também
     são feitos pelo `dbootstrap'.  Esta configuração fundamental é feito
     primeiro, pois pode ser necessária para o funcionamento e execução de
     outras etapas de instalação da Debian.

     `dbootstrap' é uma simples aplicação baseada em caracteres (muitos
     sistemas não possuem capacidades gráficas).  Ele é muito fácil de
     usar; geralmente, ele sempre lhe guiará durante cada passo do processo
     de instalação de forma linear.  Você pode voltar ou repetir um passo
     se você encontrar algum erro.

     A navegação pelo `dbootstrap' é feita com as setas do teclado, _Enter_
     e _Tab_.

7.1.1. Usando o Interpretador de Comandos e visualizando os Logs
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     Se você é um usuário experiente do Unix ou Linux, pressione _Alt
     esquerdo-F2_ para acessar o segundo _console virtual_.  Que é a tecla
     _Alt_ que fica do lado esquerdo da barra de espaço, e a tecla de
     função _F2_, ao mesmo tempo.  Esta é uma janela separada executando um
     shell clone chamado de `ash'.  Neste ponto você terá inicializado pela
     unidade de disco RAM, e existem utilitários limitados de Unix
     disponíveis para seu uso.  Você pode ver quais programas estão
     disponíveis com o comando `ls /bin /sbin /usr/bin /usr/sbin'.  Use os
     menus para fazer qualquer tarefa que estiver disponível -- o shell e
     comandos estão aqui somente para usar caso der alguma coisa errada.
     Em particular, você sempre deverá utilizar os menus (não o shell) para
     ativar sua partição swap, porque o programa do menu não detecta que
     você concluiu isto através do shell.  Pressione _Alt esquerdo e F1_
     para voltar para o menu.  O Linux possui mais de 64 consoles virtuais,
     embora o disquete de inicialização utilize somente poucos deles.

     Mensagens de erro são redirecionadas para o terceiro terminal virtual
     (conhecido como `tty3').  Você pode acessar este terminal pressionando
     _Alt esquerdo_ e _F3_ (segure a tecla _Alt_ enquanto pressiona a tecla
     de função _F3_); volte para `dbootstrap' com _Alt esquerdo_ e _F1_.

     Estas mensagens também podem ser lidas de `/var/log/messages'.  Após a
     instalação, este arquivo é copiado para `/var/log/installer.log'.


7.2. ``Notas de Lançamento''
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     A primeira tela que o `dbootstrap' lhe mostrará é a ``Notas de
     Lançamento''.  Esta tela mostra informações de versão do pacote
     `boot-floppies' que está usando e oferece uma breve introdução sobre
     os Desenvolvedores da Debian.


7.3. ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian GNU/Linux''
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     Você verá uma caixa de diálogo que diz ``O programa de instalação está
     determinando o estado atual de seu sistema e o próximo passo de
     instalação que deverá ser executado.''.  Em muitos sistemas, esta
     mensagem é mostrada muito rápido para ser lida.  Você verá esta caixa
     de diálogo entre os passos do menu principal.  O programa de
     instalação, `dbootstrap', checará o estado do seu sistema entre cada
     passo.  Esta checagem permite a você reiniciar a instalação sem perder
     o trabalho já concluído, caso tiver que interromper o sistema na
     metade do processo de instalação.  Se você tiver que reiniciar a
     instalação, você deverá reconfigurar o teclado, reativar sua partição
     swap, e remontar quaisquer discos que tenha inicializado.  Qualquer
     coisa feita com o sistema de instalação será salvo.

     Durante todo o processo de instalação, sempre será mostrado o menu
     principal, entitulado ``Menu Principal de Instalação - Sistema Debian
     GNU/Linux'' As opções no topo do menu são alteradas para indicar seu
     progresso durante a instalação do sistema.  Phil Hughes escreveu no
     Linux Journal (http://www.linuxjournal.com/) que você pode ensinar uma
     galinha a instalar a Debian!  Ele quiz dizer que durante o processo de
     instalação estava a maior parte _bicando_ a tecla _Enter_.  A primeira
     escolha no menu de instalação será a próxima ação que você deverá
     executar de acordo com o que o sistema detectou que está concluído.
     Ele diz ``Próximo'', e será levado ao próximo passo do sistema de
     instalação.


7.4. ``Configurar o Teclado''
-----------------------------

     Verifique se a barra luminosa está no item ``Próximo'', e pressione
     _Enter_ para ir até o menu de configuração de teclado.  Selecione o
     teclado conforme o tipo que utiliza para sua linguagem nacional, se
     seu tipo de teclado não for listado, selecione *something close*.  Uma
     vez que o sistema de instalação for concluído, você poderá selecionar
     um tipo de teclado através de várias opções (execute `kbdconfig' como
     root quando completar a instalação).

     Mova a barra luminosa para a seleção de teclado que desejar e
     pressione _Enter_.  Use as setas de teclado para mover a barra
     luminosa -- elas estão sempre no mesmo lugar em todos os padrões de
     teclados nacionais, assim as setas são independentes da configuração
     de teclado.

     Se você estiver instalando em uma estação de trabalho sem o disco
     rígido, os próximos passos serão pulados, desde que não há discos
     locais para serem particionados.  Neste caso, seu próximo passo será
     Secção 7.14, ```Configurar a Rede'''.  Após isto, você será perguntado
     para montar sua partição NFS root em Secção 7.10, ```Montar uma
     Partição Linux já Inicializada'''.


7.5. Pré-Carregar Controladores
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     Em raras situações pode ser necessário pré-carregar os controladores
     do kernel da unidade de disquete.  Geralmente você pode ignorar esta
     alternativa.


7.6. Última Chance!
-------------------

     Nós lhe dissemos para fazer a cópia de segurança de seus discos?
     Agora é sua primeira chance de apagar todos os dados em seu disco, e
     sua última chance de salvar seu antigo sistema.  Se você não fez o
     backup de todos os seus discos, remova o disquete da unidade, reinicie
     o computador, e faça os backups.


7.7. ``Particionar o Disco Rígido''
-----------------------------------

     Se você não particionou seus discos rígidos com o sistema de arquivos
     Linux native e Linux swap, i.e., como descrito em Secção 4.6,
     `Particionando antes da instalação', o próximo passo será
     ``Particionar o Disco Rígido''.  Se você já criou no mínimo uma
     partição Linux native e uma partição de disco Linux swap, a próxima
     opção do menu será ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap'', ou você
     poderá pular este passo se o seu sistema tem pouca memória e caso
     tenha ativado a partição swap quando o sistema foi iniciado.  Se
     estiver na seleção de menu ``Próximo'', você pode usar a seta para
     baixo para selecionar ``Particionar o Disco Rígido''.

     O item de menu ``Particionar o Disco Rígido'' mostra a você uma lista
     de discos rígidos que você pode particionar, e executar o programa de
     particionamento.  Você deve criar no mínimo uma partição de disco
     "Linux native" (tipo 83) e você provavelmente precisará de uma
     partição "Linux swap" (tipo 82), como explicado em Capítulo 4,
     `Particionando seu disco rígido'.  Se você tem dúvida sobre o
     particionamento de disco, volte e leia aquele capítulo.

     Dependendo da sua arquitetura, existem diferentes programas que podem
     ser usados.  Estes são os programas disponíveis para sua arquitetura.

     `fdisk'
          O particionador original de discos do Linux, bom para gurus; leia
          a página de manual do fdisk (man-fdisk).

     `cfdisk'
          um particionador de discos simples de ser utilizado para o resto
          das pessoas; leia a página de manual do cfdisk (man-cfdisk).
          Tenha cuidado se você tiver partições FreeBSD existentes em sua
          máquina.  Os kernels da instalação incluem suporte para estas
          partições, mas o método como o `fdisk' e o `cfdisk' as
          representam (ou não) podem tornar os nomes de dispositivos
          diferentes.  Tenha cuidado, e veja o Linux+FreeBSD HOWTO
          (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/mini/Linux+FreeBSD-2.html).

     Um destes programas será executado por padrão quando você selecionar
     ``Particionar o Disco Rígido''.  Se o programa executado por padrão
     não é o que deseja, saia do particionador, vá para o shell (tty2), e
     digite manualmente o nome do programa que deseja usar (e argumentos se
     precisar).  Então pule o passo ``Particionar o Disco Rígido'' no
     `dbootstrap' e continue com o próximo passo.

     Uma partição swap é extremamente recomendada, mas você pode continuar
     sem ela se insistir, e se o sistema possuir mais que 16MB de RAM.
     Para instalar sem uma partição swap, selecione a opção do menu
     ``Continuar sem uma partição Swap''.

     Lembre-se de marcar usa partição root como "Bootable"(inicializável).


7.8. ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap''
-----------------------------------------------

     Este será o próximo item de menu uma vez que criou uma partição de
     disco.  Se tem a opção de inicializar e ativar a nova partição swap,
     ativar uma partição anteriormente inicializada, e continuar sem uma
     partição swap.  É sempre permitido re-inicializar uma partição swap, é
     só selecionar ``Inicializar e Ativar uma Partição Swap'' a menos que
     saiba seguramente o que está fazendo.

     Esta opção de menu mostrará a você uma caixa de diálogo dizendo
     ``Selecione a partição para ativar como dispositivo swap.''.  O
     dispositivo padrão mostrado será a partição swap que você configurou
     atualmente; se for, apenas pressione _Enter_.

     Após isto você terá a opção de verificar toda a partição por blocos de
     discos que não podem ser lidos causados por defeitos na superfície dos
     discos do disco rígido.  Isto é útil se você tiver um disco MFM, RLL,
     ou discos SCSI antigos, e nunca danifica (embora possa levar algum
     tempo).  Discos funcionando corretamente em muitos dos sistemas
     modernos não precisam desta opção, como eles possuem mecanismos
     internos próprios para mapear blocos de discos defeituosos.

     Finalmente, esta é a mensagem de confirmação, desde que a
     inicialização destrói todos os dados antigos da partição.  Se está
     tudo bem, selecione ``Sim''.  A tela mostrará o programa de
     inicialização sendo executado.


7.9. ``Inicializar uma Partição Linux''
---------------------------------------

     Neste ponto, a próxima opção mostrada no menu será ``Inicializar uma
     Partição Linux''.  Se não for ela, é porque você não completou o
     processo de particionamento do disco, ou você não escolheu uma das
     opções de menu de sua partição de troca.

     Você pode inicializar uma partição Linux, ou alternativamente você
     pode montar uma partição inicializada anteriormente.  Note que o
     `dbootstrap' _não_ atualizará um sistema antigo sem destruí-lo.  Se
     você está atualizando, a Debian pode usualmente atualizar-se, e você
     não precisará utilizar o `dbootstrap'.  Para instruções de upgrade
     para a Debian 2.2, veja instruções de upgrade
     (http://www.debian.org/releases/2.2/i386/release-notes/).

     Assim, se você esta utilizando partições de disco antigas que não
     estão vazias, i.e.  se você deseja destruir o que estiver nela, você
     deverá inicializa-la (que apagará todos os arquivos).  Mais ainda,
     você deve inicializar qualquer partição que você criou no passo de
     particionamento de disco.  Sobre a única razão para montar uma
     partição sem inicializa-la neste ponto é porque voce já deve ter feito
     grande parte do processo de instalação com as mesmas configurações dos
     disquetes de instalação.

     Selecione a opção de menu ``Inicializar uma Partição Linux'' e monte a
     partição de disco `/'.  A primeira partição que você montar e
     inicializar será a única montada como `/' (pronunciada "raíz" - em
     inglês "root").

     Você será perguntado se deseja manter ``Compatibilidade com Kernel
     Linux Anterior ao 2.2'' Dizendo ``Não'' significa que não poderá
     executar kernels da série 2.0 ou anteriores em seu sistema, pois o
     sistema de arquivos ativará características que estes kernels não
     suportam.  Se você nunca precisou executar um kernel 2.0 ou anterior
     em seu sistema, responda ``Não'' a questão.  O padrão é ``Sim'' em
     nome da compatibilidade.

     Você também será perguntado se deseja fazer a verificação por blocos
     defeituosos.  O padrão é pular a verificação por blocos defeituosos,
     pois a verificação consome muito tempo e controladoras de disco
     modernas detectam e fazem a correção adequada quando encontram blocos
     defeituosos.  No entanto, se não está certo da qualidade de sua
     controladora de disco, ou se tiver um sistema muito antigo,
     provavelmente deverá fazer a procura por blocos defeituosos.

     As próximas perguntas são somente para confirmação.  Você será
     perguntado para confirmar, pois a inicialização destruirá todos os
     dados em sua partição de disco, e você será perguntado se a partição
     deverá ser montada como `/' [1].

     Após você montar a partição `/', o próximo item de menu será
     ``Instalar o Kernel do Sistema e os Módulos'', a não ser que você já
     tenha feito vários passos da instalação.  Você pode usar as setas para
     selecionar o item de menu para inicializar e/ou montar as partições de
     disco caso você tiver mais partições para configurar.  Se você criou
     partições separadas para `/var', `/usr' ou outros sistemas de
     arquivos, você pode inicializa-las e/ou monta-las agora.

[1]  (técnicamente ela estará sendo montada em `/target'; mas após
     reiniciar seu sistema, ela se tornará `/') 


7.10. ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''
---------------------------------------------------

     Uma alternativa para Secção 7.9, ```Inicializar uma Partição Linux''',
     é o passo ``Montar uma Partição Linux já Inicializada''.  Use isto se
     você esta resumindo uma instalação que foi perdida, ou se você deseja
     montar partições que já foram inicializadas ou possuem dados que
     deseja preservar.

     Se você estiver instalando em uma estação de trabalho sem disco
     rígido, neste ponto, você pode montar sua partição NFS root através do
     servidor NFS remoto.  Especificamente o caminho para o servidor NFS na
     sintaxe NFS, isto é,
     `<nome-do-servidor-ou-IP>:<caminho-do-compartilhamento-do-servidor>'.
     Se voce precisar montar sistemas de arquivos adicionais também, você
     pode monta-los agora.

     Se você ainda não configurou sua rede como descrito em Secção 7.14,
     ```Configurar a Rede''', então ao selecionar uma instalação NFS, será
     perguntado por por isso.


7.11. ``Instalar o Kernel do Sistema e os Módulos''
---------------------------------------------------

     O próximo passo será o kernel e seus módulos em seu novo sistema.

     Será lhe mostrado um menu de dispositivos de onde poderá instalar o
     kernel.  Escolha o dispositivo apropriado de onde deseja instalar o
     kernel e os módulos.  Lembre-se que pode utilizar qualquer módulo que
     está disponível e você não estará restrito a utilizar a mesma mídia
     que usou para a montagem (veja Capítulo 5, `Métodos para instalação da
     Debian').

     Note que as opções mostradas variam conforme o hardware que o
     `dbootstrap' detectar.  Se estiver instalando através de um CD-ROM
     oficial, o programa deve fazer as coisas certas automáticamente.

     Se estiver instalando através de um sistema de arquivos local, você
     terá duas opções.  Selecione "disco rígido" se a partição ainda não
     está montada; selecione "montada" se estiver.  Em ambos os cados, o
     sistema procurará primeiro por alguns arquivos em
     `dists/potato/main/disks-%s/current'.  Se não encontrar estes
     arquivos, você será perguntado para selecionar ``Selecione o caminho
     do Repositório Debian'' -- este é o diretório dentro do disco onde
     você colocou os arquivos de instalação requeridos como discutido em
     Secção 6.3, `Booting from a Hard Disk'.  Se você tiver os arquivos da
     Debian em um mirror local, você pode apontar para os diretórios onde
     eles existem, que é frequentemente `/archive/debian'.  Tais arquivos
     são caracterizados por estruturas de diretórios tais como
     `debian/dists/potato/main/disks-i386/current'.  Você pode digitar o
     caminho manualmente, ou usar o botão `<...>' para navegar na árvore do
     sistema de arquivos.

     Continuando a discussão da instalação através de um disco local ou
     mídia similar (tal como NFS), você será perguntado em seguida pelo
     diretório atual contendo os arquivos necessários (que podem ser
     baseadas em sua arquitetura).  Note que o sistema pode ser um pouco
     insistente que os arquivos apareçam na localização indicada, incluindo
     os subdiretórios se existirem.  Veja os logs em tty3 (veja Secção
     7.1.1, `Usando o Interpretador de Comandos e visualizando os Logs')
     onde o dbootstrap registrará a localização dos arquivos que estive
     procurando.

     Se a opção "padrão" aparecer, então você deve usar aquilo.  Caso
     contrário, tente a opção "lista" para deixar o `dbootstrap' tentar
     encontrar os arquivos atuais por si próprio (mas repare que isto pode
     ser muito demorado se estiver montando através de NFS).  Como último
     recurso, use a opção "manual" para especificar o diretório
     manualmente.

     Se você está instalando a partir de disquetes, será preciso colocar o
     disquete de inicialização (que provavelmente está na unidade de
     disquetes), seguido do disquete de controladores.

     Se você deseja instalar o kernel e módulos através da rede, você pode
     fazer isto usando a opção "rede" (HTTP) ou "nfs".  Sua placa de rede
     deve ser suportada pelo kernel padrão (veja Secção 2.4, `Periféricos e
     outros Hardwares').  Se a opção "nfs" não aparecer, você precisará
     selecionar ``Cancelar'', e então voltar e selecionar o passo
     ``Configurar a Rede'' ( veja Secção 7.14, ```Configurar a Rede''').
     Então re-execute este passo.

7.11.1. NFS
-----------

     Selecione a opção "nfs", e então passe ao `dbootstrap' a URL e caminho
     dos arquivos da Debian.  O padrão normalmente funcionará bem, e em
     todo caso, a parte caminho é provavelmente correto para qualquer
     mirror Oficial da Debian, até mesmo se voce editar a parte do
     servidor.  Você pode escolher colocar os arquivos através do servidor
     proxy; apenas entre com o servidor _...  esta frase não está
     finalizada..._ .

7.11.2. NFS Root
----------------

     Se você esta instalando em uma estação sem disco, você deve ter o
     configurado sua rede como descrito em Secção 7.14, ```Configurar a
     Rede'''.  Escolha a opção para instalar o kernel e módulos através do
     NFS.  Prossiga usando a opção "nfs" como descrito acima.

     Pode ser necessário realizar outros passos para outras mídias de
     instalação.


7.12. ``Configurar o Suporte PCMCIA''
-------------------------------------

     Este é um passo alternativo, _antes_ da seleção do menu ``Configurar
     os Módulos dos Controladores de Dispositivos'', chamada ``Configurar o
     Suporte PCMCIA''.  Esta opção é usada para ativar o suporte PCMCIA.

     Se você tem uma placa PCMCIA, mas ela não for necessária durante a
     instalação da Debian (e.g., instalação com uma placa de rede PCMCIA
     Ethernet), então não será necessário configurar PCMCIA neste ponto.
     Você pode facilmente configurar e ativar PCMCIA em outra hora, após
     completar a instalação.  No entanto, se estiver instalando através de
     um dispositivo de rede PCMCIA, esta alternativa deve ser selecionada,
     e o suporte PCMCIA deve ser configurado antes de se configurar a rede.

     Se você precisa instalar PCMCIA, selecione a alternativa, abaixo
     ``Configurar os Módulos dos Controladores de Dispositivos''.  Voce
     será perguntado sobre qual controlador PCMCIA que seu sistema contém.
     Em muitos casos, este será `i82365'.  Em muitos casos, pode ser
     `tcic'; o vendedor-fornecedor de seu notebook pode fornecer mais
     especificações se estiver em dúvida.  Você pode geralmente deixar
     alguns espaços de opções em branco.  Denovo, certos hardware requerem
     necessidades especiais; o Linux PCMCIA HOWTO
     (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/PCMCIA-HOWTO.html) contém diversos
     detalhes no caso da configuração padrão não funcionar.

     Em muitos casos isolados, você precisará ler e editar
     `/etc/pcmcia/config.opts'.  Você pode abrir seu segundo terminal
     virtual(_Alt esquerdo e F2_) e editar este arquivo, e então
     reconfigurar seu PCMCIA, ou forçar manualmente um re-carregamento dos
     módulos usando `insmod' e `rmmod'.

     Uma vez que o PCMCIA estiver configurado e instalado corretamente,
     você deverá voltar e configurar seus controladores de dispositivos
     como descrito na próxima seção.


7.13. ``Configurar os Módulos dos Controladores de Dispositivos''
-----------------------------------------------------------------

     Você será primeiro perguntado se gostaria de carregar módulos
     adicionais do kernel fornecidos por um fornecedor.  Muitos podem pular
     este passo, desde que não é útil se lá existem alguns módulos
     proprietários ou não padrões que são requeridos por seu hardware (por
     exemplo, para uma controladora SCSI específica).  Ele buscará por
     módulos nos disquetes nas localizações tais como `/lib/modules/misc'
     (onde <misc> pode ser qualquer seção de módulo do kernel padrão.
     Quaisquer tais arquivos serão copiados par ao disco que você está
     instalando, assim eles podem ser configurados no próximo passo.

     A seguir, o programa `modconf' será executado, que é um programa
     simples que mostra a seção dos módulos do kernel que lhe permite
     seguir passo a passo entre as dirsas seções, procurando por módulos
     que deseja carregar.

     Nós recomendamos que você _somente_ selecione módulos de dispositivos
     que são requeridos pelo processo de instalação e que não foram
     detectados atualmente pelo kernel.  Muitas pessoas não precisam
     selecionar qualquer módulo do kernel.

     Por exemplo, pode ser necessário carregar explicitamente o controlador
     de uma placa de rede da seção `net', um controlador SCSI na seção
     `scsi', ou um controlador de cdrom proprietário na seção `cdrom'.  Os
     dispositivos que selecionar serão carregados automáticamente assim que
     o seu sistema inicializar.

     Alguns módulos podem pedir parâmetros.  Para ver quais parâmetros são
     relevantes, você terá que consultar a documentação daquele driver do
     kernel.

     Em qualquer ponto após o sistema estar instalado, você pode
     reconfigurar seus módulos usando o programa `modconf'.


7.14. ``Configurar a Rede''
---------------------------

     Se o sitema de instalação não detectar que você tem um dispositivo de
     rede disponível, você será presenteado com a opção ``Escolher o Nome
     do Computador''.  Até mesmo se você não tiver uma rede, ou se sua
     conexão de rede inicia e termina automáticamente (e.g.  usa dialup)
     sua máquina deverá ter uma nome para se identificar.

     Se o sistema de instalação não detecta o dispositivo de rede, você
     será presenteado com o passo ``Configurar a Rede''.  Se o sistema não
     lhe permitir executar este passo, então isto significa que ele não
     pode encontrar qualquer dispositivo de rede presente.  Se você tiver
     um dispositivo de rede, que significa que provavelmente esqueceu de
     configurar o dispositivo no passo anterior (Secção 7.13, ```Configurar
     os Módulos dos Controladores de Dispositivos'''); retorne a este passo
     e procure pelos dispositivos na seção `net'.

     Assim que entrar no passo ``Configurar a Rede'', se o sistema detectar
     que voce tem mais que um dispositivo de rede, você será perguntado por
     quais dispositivos que deseja configurar.  Você pode soment
     econfigurar um.  Após a instalação você pode configurar interfaces
     adicionais --- veja a seção interfaces(5) na página de manual.

     Se o `dbootstrap' detectar que possui o PCMCIA configurado Secção
     7.12, ```Configurar o Suporte PCMCIA'''), você será perguntado se sua
     placa de rede é uma placa PCMCIA.  Isto afeta como e onde a
     configuração de rede será feita.

     Em seguida, o `dbootstrap' perguntará a você se deseja usar um
     servidor DHCP ou BOOTP para configurar usa rede.  Se você puder, você
     deve dizer ``Sim'', pois ele lhe permitirá avançar todos os outros
     passos no resto da próxima seção.  Felizmente você deve ver a resposta
     ``A rede foi configurada com sucesso via DHCP/BOOTP.''.  Pule para o
     próximo passo Secção 7.15, ```Instalar o Sistema Básico'''.  Se a
     configuração falhar, verifiqe seus cabos e mensagens de logs no tty3,
     ou então tente novamente configurando manualmente a rede.

     Para realizar a configuração manual da rede, o `dbootstrap' perguntará
     algumas questões sobre sua rede; preencha as respostas de Secção 3.2,
     `Informações que precisa saber'.  O sistema também fará um resumo de
     sua configuração de rede e lhe perguntará pela confirmação.  A seguir,
     você precisará especificar os dispositivos de rede que sua conexão
     primária de rede usa.  Normalmente, ela será ``eth0'' (o primeiro
     dispositivo Ethernet).

     Você precisará de muitos detalhes técnicos, ou talvez não, tenha em
     mãos: o programa assume que o endereço IP da rede é o bitwise, e seu
     endereço IP e sua mascara de rede.  Ele adivinhará se o endereço
     broadcast é o biwise ou de seu endereço IP do sistema com uma negação
     bitwise da netmask.  Ele também adivinhará se seu sistema de gateway é
     também seu servidor DNS.  Se você não encontrar nenhuma destas
     respostas, use as suposições do sistema -- você pode altera-los após o
     sistema estar instalado, se necessário, editando by editing
     `/etc/network/interfaces'.


7.15. ``Instalar o Sistema Básico''
-----------------------------------

     O próxiomo passo é para instalar o sistema básico.  O sitema básico é
     um conjunto mínimo de pacotes que oferece um sistema funcional básico.
     Ocupa em torno de 70MB de espaço.

     Durante o passo ``Instalar o Sistema Básico'', aparecerá um menu de
     dispositivos de onde você poderá instalar o sistema básico.  Você deve
     selecionar a mídia de instalação apropriada.

     Se você escolher a instalação através de um sistema de arquivos no
     disco rígido ou pelo CD-ROM, você será perguntado por um caminho
     específico para o arquivo
     `http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz'.
     Se você tiver a mídia oficial, o valor padrão deverá estar correto.
     Ou então, entre com o caminho onde o sistema básico pode ser
     encontrado, relativo ao ponto de montagem da mídia.  Como no passo
     ``Instalar o Kernel do Sistema e os Módulos'', você pode deixar
     `dbootstrap' procurar o arquivo por si próprio no caminho
     especificado.

     Se você escolher instalar através de um disco flexível, coloque os
     disquetes do sistema básico em ordem, quando forem pedidos pelo
     `dbootstrap'.  Se um destes disquetes estiver com problemas de
     leitura, você deverá criar um disquete substituindo este e colocar
     outra vez todos os disquetes no sistema.  Após todos os disquetes
     serem lidos, o sistema instalará os arquivos lidos dos disquetes.
     Isto pode demorar 10 minutos ou mais em sistemas lentos, menos em
     sistemas rápidos.

     Se estiver instalando o sistema básico via NFS, então escolha NFS e
     continue.  Será perguntado o servidor específico, o compartilhamento
     no servidor, e o subdiretório onde o arquivo
     `http://http.us.debian.org/debian/dists/potato/main/disks-i386/current/base2_2.tgz'
     pode ser encontrado.  Se você tem problemas montando NFS, tenha
     certeza que a hora do sistema no servidor NFS é mais ou menos igual a
     hora no sistema do cliente.  Você pode configurar sua data em `tty2'
     usando o comando `date'; você terá que fazer isto manualmente.  Veja o
     comando date(1) no manual.


7.16. ``Configurar o Sistema Básico''
-------------------------------------

     Neste ponto o sistema Debian mínimo deve ter sido instalado, mas você
     deve fazer diversas configurações antes do sistema ser executado.

     Você será perguntado para selecionar sua zona do tempo.  Existem
     muitos meios de especificar sua zona do tempo; nós sugerimos você ir
     ao painel ``Diretórios:'' procure e selecione seu país (ou
     continente).  Isto alterará as zonas do tempo disponíveis, e selecione
     localizada geográfica (i.e., país, província, estado ou cidade) no
     painel ``Fuso-horário:''.

     Após isto, você será perguntado se o relógio do sistema deverá ser
     ajustado para a hora GMT ou hora local.  Selecione GMT (i.e., ``Sim'')
     se você somente está executando Unix em seu computador; selecione
     local time (hora local) (i.e., ``Não'') se você está executando outro
     sistema operacional que não seja a Debian.  Unix (e Linux não é uma
     exceção) geralmente deixa a hora GMT no relógio do sistema e converte
     a hora visível para a zona do tempo local.  isto permite o sistema
     manter horários de verão e anos bissextos, e até permite usuários que
     estão logados em outras zonas do tempo usarem zonas do tempo
     individualmente naquele terminal.


7.17. ``Fazer o Linux Inicializar pelo Disco Rígido''
-----------------------------------------------------

     Se você selecionar "fazer o disco rígido inicializar diretamente pelo
     Linux", e você _não_ está instalando a partir de uma estação sem disco
     rígido o sistema lhe perguntará sobre a instalação de um master boot
     record.  Se você não está usando um boot manager (e iste é
     provavelmente o caso se você não conhecer o que é um boot manager) ou
     não tem outros sistemas operacionais diferentes no mesmo computador,
     responda ``Sim'' a esta questão.  Note que se você responder ``Sim'',
     você não poderá iniciar o DOS normalmente em sua máquina, por
     instante.  Seja cuidadoso e veja Secção 8.3, `Reativando o DOS e
     Windows'.  Se você responder ``Sim'', a próxima questão será se você
     quer que o Linux inicialize automaticamente através do disco rígido
     quando ligar seu computador.  Isto configura a partição do Linux como
     _inicializável_ -- a única que será carregada através do disco rígido
     na inicialização.

     Note que uma máquina utilizando múltiplos sistemas operacionais é algo
     de uma arte desconhecida.  Este documento não tentará descrever os
     diversos boot managers (gerenciadores de inicialização), que variam de
     arquitetura e até mesmo por subarquitetura.  Você deve consultar a
     documentação de seu boot manager para mais detalhes.  Lembre-se:
     quando trabalhar com um boot manager, sempre tenha muito cuidado.

     O gerenciador de partida padrão na i386 é chamado "LILO".  Ele é um
     programa complexo que oferece várias funcionalidades, incluindo
     gerenciamento de boot do DOS, NT e OS/2.  Se você tiver necessidades
     especiais, leia as instruções no diretório `/usr/doc/lilo/'; também
     veja LILO mini-howto (http://www.linuxdoc.org/HOWTO/mini/LILO.html).

     Você pode pular este passo agora, e configurar depois a partição
     inicializável com os comandos do `fdisk' do Linux ou programas de
     ativação.

     Se você se atrapalhou e não pode mais iniciar o DOS, será necessário
     utilizar um disquete de inicialização DOS e usar o comando `fdisk
     /mbr' para reinstalar o bloco de inicialização do DOS -- no entanto,
     isto significa que você precisará usar outro meio para conseguir
     inicializar a Debian!  Se você está instalando em uma estação de
     trabalho sem disco, obviamente, a inicialização através de um disco
     local não será sua opção, e você deverá pular este passo.


7.18. ``Criar um Disquete de Partida''
--------------------------------------

     Você pode querer criar um disquete de inicialização até mesmo se tiver
     a intenção de inicializar o sistema diretamente através do disco
     rígido.  A razão para fazer isto é que não é possível inicializar
     através de disco rígido mal instalado, mas um disquete de
     inicialização sempre funcionará.  Seleciona ``Criar um Disquete de
     Partida'' do menu e coloque um disquete vazio no sistema como
     solicitado.  Tenha certeza que o disquete não está protegido contra
     gravação, pois o programa formatará e gravará no disquete.  Marque-o
     como um disquete de "Inicialização Personalizada" e proteja-o contra
     gravação assim que for gravado.

     Este disquete conterá um kernel e um sistema de arquivos simples, com
     uma diretiva de usa-lo em seu novo sistema de arquivos raíz.


7.19. O Momento da Verdade
--------------------------

     Sua primeira inicialização do sistema é conhecido por engenheiros como
     o "teste de fumaça".  Se você tiver qualquer disquete na sua unidade
     de disquetes, remova-o.  Seleciona no menu a opção ``Reiniciar o
     Sistema''.

     Se está inicializando diretamente na Debian, e o sistema não iniciar,
     utilize o mídia de inicialização original(atualmente, o disquete de
     inicialização), ou insira o disco flexível personalizado que você
     criou no passo anterior, e resete seu sistema.  Se você _não_ esta
     usando o disquete de inicialização personalizado, você provavelmente
     terá que incluir vários parâmetros de boot.  Se inicializar com o
     disquete de inicialização ou técnicas similares, você precisará
     especificar `rescue root=<root>', onde <root> é sua partição root, por
     exemplo "/dev/sda1".

     A Debian deverá inicializar, e você verá as mesmas mensagens de quando
     você iniciou o sistema de instalação pela primeira vez, seguida de
     várias mensagens novas.


7.20. Escolher a senha do root
------------------------------

     A conta _root_ é também chamada de _super usuário_, este é um login
     que ultrapassa todos as proteções de segurança de seu sistema.  A
     conta root somente deve ser usada para fazer a administração do
     sistema, e usada o menor tempo possível.

     Qualquer senha que criar deverá conter de 6 a 8 caracteres, e também
     poderá conter letras maiúsculas e minúsculas, e também caracteres de
     pontuação.  Tenha um cuidado especial quando escolher sua senha root,
     desde que ela é a conta mais poderosa.  Evite palavras de dicionário
     ou o uso de qualquer outros dados pessoais que podem ser adivinhados.

     Se qualquer um lhe pedir senha root, seja extremamente cuidadoso.
     Você normalmente nunca deve distribuir sua conta root, a não ser que
     esteja administrando um computador com mais de um administrador do
     sistema.


7.21. Criando um usuário ordinário
----------------------------------

     O sistema perguntará a você sobre a criação de uma conta de usuário
     ordinário.  Esta conta será seu login pessoal.  Você _não_ deverá usar
     a conta root para uso diário ou como seu login pessoal.

     Porque não?  Bem, uma razão para evitar usar privilégios root é por
     causa da facilidade de se cometer danos irreparáveis como root.  Outra
     razão é que você pode ser enganado e rodar um programa _Cavalo de
     Tróia_ -- que é um programa que obtém poderes do super usuário para
     comprometer a segurança do seu sistema sem que você saiba.  Qualquer
     bom livro de administração de sistemas Unix cobre este tópico em
     maiores detalhes - considere a leitura de um destes se isto for
     novidade para você.

     Nomeie a conta do usuário do jeito que quiser.  Se seu nome é John
     Smith, você pode usar "smith", "john", "jsmith" ou "js".


7.22. Suporte a Senhas Ocultas
------------------------------

     O Próximo passo, o sistema perguntará sobre a ativação de shadow
     password (senhas ocultas).  Este é um método para seu sistema Linux
     ter um pouco mais de segurança.  Em um sistema sem senhas ocultas, as
     senhas são armazenadas (encriptadas) em um arquivo lido por todos,
     `/etc/passwd'.  Este arquivo pode ser lido por qualquer um que entra
     no sistema porque ele contém dados vitais dos usuários, por exemplo, o
     mapeamento entre identificações numéricas de usuários e nomes de
     login.  Então, alguém pode conseguir seu arquivo `/etc/passwd' e
     executar um ataque brute force nele para tentar descobrir as senhas.

     Se você tem senha oculta ativada, as senhas serão armazenadas no
     arquivo `/etc/shadow', que é lido somente pelo root.  Então, nós
     recomendamos que você ative a senha oculta (shadow passwords).

     A reconfiguração do seu sistema de senhas sombras pode ser feito a
     qualquer hora com o programa shadowconfig.  Após a instalação, veja
     `/usr/doc/passwd/README.debian.gz' para mais informações.


7.23. Removendo PCMCIA
----------------------

     Se você não precisar do suporte para PCMCIA, você remove-lo neste
     momento.  Isto faz sua inicialização mais limpa; e facilitará também a
     troca do seu kernel (PCMCIA requer muita correlação entre as versões
     dos drivers PCMCIA, os módulos do kernel, e o próprio kernel).


7.24. Selecionando e Instalando Perfis
--------------------------------------

     O sistema agora perguntará se você deseja utilizar as configurações de
     software pré-definidas oferecidas pela Debian.  Você pode sempre
     escolher, pacote por pacote, o que deseja instalar em sua máquina.
     Esta é a função do programa `dselect', descrito abaixo.  Mas isto pode
     ser uma longa tarefa com aproximadamente 3900 pacotes disponíveis na
     Debian!

     Assim, você tem a habilidade de escolher _tarefas_(tasks) ou
     _perfis_(profiles) disponíveis.  Uma tarefa é o tipo de trabalho que
     sua máquina terá como "Programação em Perl" ou "autoria em HTML" ou
     "Processamento de textos Chinêses".  Você pode escolher diversas
     tarefas.  Um _perfil_ é qual a categoria de sua máquina como um
     "Servidor de Rede" ou "Estação de trabalho pessoal".  Ao contrário das
     tarefas, você pode escolher somente um perfil.

     Em resumo, se você tem pressa, escolha um perfil (profile).  Se você
     tem mais tempo, escolha perfil personalizado e selecione as
     configurações de tarefas (tasks).  Se você tem todo o tempo e deseja
     um controle mais preciso do que está e o que não está instalando,
     avance este passo e use o poder completo do `dselect'.

     Logo, você entrará no `dselect'.  Se você selecionou tarefas ou
     perfis, lembre-se de avançar o passo de seleção do `dselect', porque
     as seleções de pacotes já estarão feitas.

     Uma palavra de alerta sobre o tamanho das tarefas será mostrado: o
     tamanho mostrado para cada tarefa é a soma dos tamanho dos pacotes.
     Se você escolher duas tarefas que compartilham diversos pacotes, o
     requerimento atual do disco será menor que a soma dos tamanhos para as
     duas tarefas.

     Após você ter incluido os logins (root e pessoal), você será mandado
     para o programa `dselect'.  A leitura do dselect Tutorial
     (dselect-beginner) é requerida antes de executá-lo.  `dselect' lhe
     permite selecionar _pacotes_ que serão instalados em seu sistema.  Se
     você tem um CD-Rom ou disco rígido contendo os pacotes adicionais da
     Debian que deseja instalar em seu sistema, ou você esta conectado com
     a Internet, este será o melhor meio para isto.  No entanto, você pode
     sair do `dselect' e inicia-lo mais tarde, uma vez que você tenha
     transportado os arquivos do pacote da Debian para seu sistema.  Você
     deve acessar o sistema como o super usuário(root) para executar o
     `dselect'.


7.25. Entrando no Sistema
-------------------------

     Após sair do `dselect', será mostrado o aviso de login.  Entre no
     sistema usando seu login pessoal e senha que selecionou.  Seu sistema
     estará agora pronto para o uso.


7.26. Configurando o PPP
------------------------

     Nota: Caso estiver instalando pelo CD-ROM e/ou conectado diretamente a
     rede, você pode seguramente avançar esta seção.  O sistema de
     instalação somente perguntará isto se sua rede não estiver
     configurada.

     O sistema básico inclui um pacote `PPP' completo.  Este pacote permite
     a você se conectar com seu ISP (internet service provider) usando PPP.
     Abaixo estão instruções básicas para configurar sua conexão PPP.  Os
     disquetes de boot contém um programa chamado `pppconfig' que pode lhe
     ajudar a criar uma conexão PPP.  _Tenha certeza, quando ele te
     perguntar pelo nome da sua conexão dial-up, coloque o nome do seu
     "Provedor"_.

     Felizmente, o programa `pppconfig' encaminhará você durante a
     configuração da conexão PPP.  No entanto, se ele não funcionar com
     você, veja abaixo instruções detalhadas.

     Para fazer uma conexão PPP, você precisará conhecer a base da
     visualização de arquivo e edição no Linux.  Para ver arquivos, você
     pode usar `more', e `zmore' para arquivos compactados com a extensão
     `.gz'.  Por exemplo, para ver `README.debian.gz', digite `zmore
     README.debian.gz'.  O sistema básico vem com dois editore: `ae', que é
     mais simples de se usar, mas não tem tantas características, e
     `elvis-tiny', um clone limitado do `vi'.  Você provavelmente dever
     instalar mais tarde editores com mais características e
     visualizadores, como o `nvi, less' e `emacs'.

     Edite `/etc/ppp/peers/provider' e troque "/dev/modem" por
     "/dev/ttyS<#>" onde <#> é o número da porta serial do modem no Linux.
     No Linux, as portas seriais são contadas a partir de 0; sua primeira
     porta serial (i.e., `COM1') é `/dev/ttyS0' no Linux.  O próximo passo
     é editar `/etc/chatscripts/provider' e inserir seu número de telefone
     do provedor, seu nome de usuário e senha.  Não apague o "\q" que
     precede a senha.  Ele oculta a senha para não aparecer em seus
     arquivos de log.

     Muitos provedores usam PAP ou CHAP para seqüência de login ao invés da
     autenticação em modo texto.  Outros usam ambos.  Se seu provedor
     requer PAP ou CHAP, você precisará fazer um procedimento diferente.
     Comente tudo abaixo da string de discagem (a única que inicia com
     "ATDT") em `/etc/chatscripts/provider', modifique
     `/etc/ppp/peers/provider' como descrito acima, e inclua `user <name>'
     onde <name> é o seu nome do usuário do provedor que esta configurando
     esta conexão.  O próximo passo é editar `/etc/pap-secrets' ou
     `/etc/chap-secrets' e entrar com sua senha aqui.

     Também será necessário editar o arquivo `/etc/resolv.conf' e incluir o
     endereço IP do servidor DNS do seu provedor.  As linhas em
     `/etc/resolv.conf' seguem o seguinte formato: `nameserver
     <xxx.xxx.xxx.xxx>' onde os <x>'s são os números do endereço IP.
     Opcionalmente, você pode adicionar a opção `usepeerdns' ao arquivo
     `/etc/ppp/peers/provider', que ativará automáticamente os servidores
     DNS apropriados, usando as configurações que o computador remoto
     normalmente oferece.

     A não ser que seu provedor tenha uma sequencia de login diferente da
     maioria dos ISPs, está pronto!  Inicie sua conexão PPP digitando `pon'
     como root, e monitore o processo usando o comando `plog'.  Para
     disconectar, use `poff', como root.


7.27. Instalando o resto de seu sistema
---------------------------------------

     Informações sobre a instalação do resto do sistema Debian é contido em
     um documento separado, o dselect Tutorial (dselect-beginner).
     Lembre-se de avançar o passo de seleção no `dselect' se você esta
     usando perfis ou tarefas de Secção 7.24, `Selecionando e Instalando
     Perfis'.


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8. Próximos passos e para onde ir a partir daqui
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8.1. Se você é novo no Unix
---------------------------

     Se você é novo no Unix, você provavelmente deverá comprar muitos
     livros e ler muito.  O Unix FAQ
     (ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet/news.answers/unix-faq/faq/) contém um
     números de referência a livros e news groups na Usenet que podem lhe
     ajudar.  Você também pode dar uma olhada em User-Friendly Unix FAQ
     (http://www.camelcity.com/~noel/usenet/cuuf-FAQ.htm)..

     O Linux é uma implementação do Unix.  O Projeto de documentação do
     Linux (LDP) (http://www.linuxdoc.org/) tem um grande número de HOWTOs
     e livros online relacionados com o Linux.  Muitos destes documentos
     podem ser instalados localmente; tente instalar o pacote
     `doc-linux-html' (versões HTML) ou o pacote `doc-linux-text' (versões
     ASCII), então veja estes documentos em `/usr/doc/HOWTO'.  Versões
     internacionais dos HOWTOs da LDP também estão disponíveis como pacotes
     Debian.

     Informações específicas a Debian podem ser encontradas abaixo.


8.2. Orientando-se com a Debian
-------------------------------

     A Debian é um pouco diferente das outras distribuições.  Até mesmo se
     você estiver familiar com outras distribuições do Linux, voce deverá
     conhecer certas coisas sobre a Debian para ajudar a deixar seu sistema
     em perfeito estado.  Este capítulo contém materiais para ajuda-lo a se
     orientar; a intenção dele não é ser um tutorial de como usar a Debian,
     mas serve como um guia rápido para o mais apressado.

     O conceito mais importante a entender é o sistema de pacotes da
     Debian.  Em essencial, grande parte do seu sistema pode ser
     considerado sobre o controle do sistema de pacotes.  Isto inclui:

        * `/usr' (excluindo `/usr/local')

        * `/var' (você poderia criar `/var/local' com segurança aqui)

        * `/bin'

        * `/sbin'

        * `/lib'

     Por exemplo, se você trocar `/usr/bin/perl', ele trabalhará, mas
     quando for atualizar seu pacote `perl', o arquivo que colocou aqui
     será substituído.  Usuários experientes podem contornar este problema
     colocando pacotes em "hold" no `dselect'.


8.3. Reativando o DOS e Windows
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     Após instalar o sistema básico e gravar o _Master Boot Record_, você
     será capaz de inicializar o Linux, mas provavelmente nada mais.  Isto
     depende do que escolheu durante a instalação.  Este capítulo
     descreverá como você pode reativar seus sistemas antigos, assim será
     capaz de inicializar novamente no DOS ou Windows.

     O `LILO' é um gerenciador de partida que lhe permite inicializar
     outros sistemas operacionais além do Linux, que está de acordo com os
     padrões PC.  O gerenciador de partida é configurado através do arquivo
     `/etc/lilo.conf'.  Será necessário re-executar o comando `lilo' após
     qualquer modificação neste arquivo.  A razão disto é que as alterações
     serão gravadas somente após executar o programa.

     As partes importantes do arquivo `lilo.conf' são as linhas contendo as
     palavras `image' e `other', também como linhas contendo estas.  Elas
     podem ser usadas para descrever um sistema que será inicializado pelo
     `LILO'.  Tal sistema pode incluir um kernel (`image'), uma partição
     raíz, parâmetros adicionais do kernel, etc.  Tabmém configurações para
     inicializar um outro sistema operacional não-Linux.  Estas palavras
     também podem ser usadas mais de uma vez.  A ordem destes sistemas no
     arquivo de configuração é importante pois determina que sistema serão
     inicializado após, por exemplo, um período de tempo (`delay')
     presumindo que o `LILO' não foi interrompido pelo pressionamento da
     tecla _shift_.

     Após a instalação da Deiban, apenas o sistema atual está configurado
     para inicialização através do `LILO'.  Se desejar inicializar outro
     kernel do Linux, você terá que editar o arquivo de configuração
     `/etc/lilo.conf' e adicionar as seguintes linhas:

          image=/boot/vmlinuz.new
            label=new
            append="mcd=0x320,11"
            read-only

     Para uma configuração básica, apenas as primeiras duas linhas são
     necessárias.  Se desejar conhecer mais sobre as outras duas opções, dê
     uma olhada na documentação do `LILO'.  Ela pode ser encontrada em
     `/usr/share/doc/lilo/'.  O arquivo que deve ler é `Manual.txt'.  Para
     ter uma inicialização rápida do seu sistema, também dê uma olhada nas
     manpages do `LILO' lilo.conf(5) para uma visão das opções de
     configuração e lilo(8) para a descrição de instalação da nova
     configuração no setor de inicialização do disco rígido.

     Existem outros gerenciadores de inicialização disponíveis na Debian
     GNU/Linux, como o GRUB (do pacote `grub'), CHOS (do pacote
     `chos'),Extended-IPL (no pacote `extipl'), loadlin (no pacote
     `loadlin') etc.


8.4. Futuras leituras e informações
-----------------------------------

     Se você precisa saber mais sobre um programa em particular, você pode
     tentar primeiro o comando `man <programa>' ou `info <programa>'.

     Existem documentos muito úteis em `/usr/doc'.  Em particular,
     `/usr/doc/HOWTO' e `/usr/doc/FAQ' contém diversas informações
     interessantes.

     O web site da Debian (http://www.debian.org/) contém larga quantidade
     de documentação.  Em particular, veja Debian FAQ
     (http://www.debian.org/doc/FAQ/) e o Debian Mailing List Archives
     (http://lists.debian.org/).  A comunidade Debian farão seu suporte;
     para se inscrever em uma ou mais das listas de discussão da Debian,
     veja Mail List Subscription
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe).


8.5. Compilando um novo Kernel
------------------------------

     Porque alguem deseja compilar um novo kernel?  Isto não é
     freqüentemente necessário desde que o kernel padrão que acompanha a
     Debian trabalha com muitas configurações.  No entanto, é útil compilar
     um novo kernel com o objetivo de:

        * Incluir hardwares ou opções não incluídas no kernel padrão, como
          APM ou SMP.

        * Otimizar o kernel removendo drivers desnecessários, que diminui
          tempo de inicialização e diminui o tamanho do kernel (a memória
          utilizada pelo kernel não é movida para o disco).

        * Utilizar opções do kernel que não estão disponíveis no kernel
          padrão (como o firewall da rede).

        * Executar um kernel desenvolvido.

        * Impressionar seus amigos, tentando coisas novas.

     Não tenha nenhum medo em tentar compilar o kernel.  É divertido e
     lucrativo.

     Para compilar um kernel para a Debian trabalhar, você precisará de
     vários pacotes: `kernel-package', `kernel-source-2.2.19' (a versão
     mais recente quando este documento foi escrito), `fakeroot' e alguns
     outros programas que provavelmente já estão instalados (veja
     `/usr/doc/kernel-package/README.gz' para a lista completa).

     Note que você não precisa compilar o kernel usando o "método da
     Debian"; mas nós achamos que utilizar um sistema de pacotes para
     administrar o kernel é realmente mais seguro e mais fácil.  De fato,
     você pode obter os fontes do kernel corrigidos por Linus ao invés do
     `kernel-source-2.2.19', contudo utilize o método de compilação do
     kernel-package.

     Note que você encontrará a documentação completa sobre o uso do
     `kernel-package' em `/usr/doc/kernel-package'.  Esta seção contém um
     pequeno tutorial.

     A partir de agora, nós assumimos que seus fontes do kernel estão
     localizados em `/usr/local/src' e que sua versão do kernel é 2.2.19.
     Como root, crie um diretório em `/usr/local/src' e altere o dono
     daquele diretório para a conta não-root que utiliza.  Com sua conta
     normal, altere seu diretório para onde você deseja descompactar os
     fontes do kernel (`cd /usr/local/src'), descompacte os fontes do
     kernel (`tar Ixvf /usr/src/kernel-source-2.2.19.tar.bz2'), altere seu
     diretório para ele (`cd kernel-source-2.2.19').  Agora, você pode
     configurar o seu kernel, Execute o `make xconfig' se o X11 estiver
     instalado, configurado e rodando, `make menuconfig' em caso contrário
     (você precisará do pacote `ncurses-dev' instalado).  Leve um tempo
     lendo a documentação online e escolha cuidadosamente as opções.
     Quando estiver em dúvida, é tipicamente melhor incluir o controlador
     de dispositivo (o software que gerência periféricos de hardware, como
     placas Ethernet, controladores SCSI, e muitos outros).  Tenha cuidado:
     outras opções, que não estão relacionadas com hardwares específicos,
     devem ser deixadas em seus valores padrões caso não entende-las.  Não
     se esqueça de selecionar "Kernel daemon support" (e.g.
     auto-inicialização de módulos) em "Loadable module support" (Ele não é
     selecionado por padrão).  Se não estiver incluido, a sua instalação da
     Debian terá problemas.

     Limpe a árvore dos fontes e resete os parâmetros do `kernel-package'.
     Para fazer isto, digite `make-kpkg clean'.

     Agora, compile o kernel: `fakeroot make-kpkg --revivion=custom.1.0
     kernel-image'.  O número da versão "1.0" pode ser alterada a vontade;
     isto é um número de versão para localizar suas construções do kernel.
     Igualmente, você pode colocar qualquer palavra que quiser substituindo
     "custom" (i.e., o nome do host).  A compilação do kernel poderá
     demorar um pouco, dependendo da potência do seu computador.

     Se você precisar do suporte PCMCIA, você também deverá instalar o
     pacote `pcmcia-source'.  Descompacte o arquivo compactado como root no
     diretório `/usr/src' (é importante que estes módulos estejam
     localizados aqui, onde eles devem ser encontrados, isto é,
     `/usr/src/modules').  Então, como root, digite `make -kpkg
     modules_image'.

     Após a compilação estar completa, você poderá instalar seu kernel
     personalizado como qualquer pacote.  Como root, digite `dpkg -i
     ../kernel-image-2.2.19-<subarch>_custom.1.0_i386.deb'.  A parte
     <subarch> é uma subarquitetura opcional, como um "i586", dependendo de
     que opções do kernel utilizou.  O comando `dpkg -i kernel-image...'
     instalará o kernel, junto com outros arquivos de suporte.  Por
     instante, o `system.map' será apropriadamente instalado (útil para
     problemas de depuração do kernel), e /boot/config-2.2.19 será
     instalado, contendo as suas configurações atuais do sistema.  Seu novo
     pacote `kernel-image-2.2.19' é inteligente o bastante para utilizar o
     gerenciador de inicialização de sua plataforma para executar uma
     atualização na inicialização, lhe permitindo inicializar sem
     re-executar o gerenciador de inicialização.  Se você criou um pacote
     de módulos, e.g., se tiver PCMCIA, será necessário instalar aquele
     pacote também.

     Esta é a hora de reiniciar seu computador: Leia qualquer alerta que o
     passo acima tenha produzido, então digite `shutdown -r now'

     Para mais informações sobre o `kernel-package', leia
     `/usr/doc/kernel-package'.


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9. Informações técnica sobre os disquetes de inicialização
----------------------------------------------------------


9.1. Código Fonte
-----------------

     O pacote `boot-floppies' contém todo o código fonte e documentação dos
     disquetes de instalação.


9.2. disquete de inicialização
------------------------------

     O disquete de inicialização possui o sistema de arquivos Ext2 (ou um
     sistema de arquivos FAT, dependendo de sua arquitetura), e você pode
     acessá-los de qualquer lugar que possa montar disquetes EXT2 ou FAT.
     O kernel do Linux está no arquivo `linux'.  O arquivo `root.bin' é uma
     imagem de disco de 1.44 MB compactado pelo `gzip' utilizando o sistema
     de arquivo Minix ou sistema de arquivos EXT2, e será carregado na
     unidade RAM e usado como sistema de arquivos root.


9.3. Trocando o kernel do disquete de inicialização
---------------------------------------------------

     Se você achar necessário trocar o kernel do disquete de inicialização,
     você deverá configurar seu novo kernel com estas características, não
     como módulos inicializáveis:

        * Suporta a RAM disk (`CONFIG_BLK_DEV_RAM')

        * Suporte a RAM disk inicial - initrd (`CONFIG_BLK_DEV_INITRD')

        * Suporte do Kernel a binários ELF (`CONFIG_BINFMT_ELF')

        * Suporte ao dispositivo de Loop (`CONFIG_BLK_DEV_LOOP')

        * Sistemas de arquivos FAT, Minix e Ext2 (algumas arquiteturas não
          precisam dos sistemas de arquivos FAT e/ou Minix -- veja o código
          fonte)

     Copie seu novo kernel para o arquivo `linux' no disquete de
     inicialização e re-execute o shell script `rdev.sh' que você encontra
     no disquete.  O script `rdev.sh' assume que o kernel está no diretóri
     atual ou senão em `/mnt/linux'.  Se não estiver, você deve especificar
     o caminho como argumento para o script.

     Você também pode substituir o arquivo `modules.tgz' do disquete de
     controladores.  Este arquivo simplesmente contém arquivo tar
     compactado através do `gzip' do diretório `/lib/modules/<kernel-ver>';
     faça isto através de seu sistema de arquivos raíz, assim todos os
     diretórios também serão armazenados no arquivo tar.


9.4. Os disquetes do sistema básico
-----------------------------------

     Os disquete de sistema básico contém um cabeçalho de 512 bytes seguido
     por uma porção do arquivo `tar' compactado pelo gzip.  Se você retirar
     estes cabeçalhos e então concatenar o conteúdo dos disquetes de
     sistema básico, o resultado será o arquivo compactado tar.  O arquivo
     contém o sistema básico que será instalado no seu disco rígido.

     Uma vez que este arquivo estiver instalado, você deve seguir os passos
     descritos em Secção 7.16, ```Configurar o Sistema Básico''', e outro
     item de menu do `dbootstrap' para configurar a rede e você deve
     instalar o kernel do sistema operacional e módulos.  Após concluir
     este passo, o sistema será utilizável.

     As tarefas de pós-instalação são manipuladas através do pacote
     `base-config'.


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10. Apêndice
------------


10.1. Informações úteis e Obtendo a Debian GNU/Linux
----------------------------------------------------

10.1.1. Informações úteis
-------------------------

     Uma fonte geral de informações no Linux é o Projeto de Documentação do
     Linux (http://www.linuxdoc.org/).  Lá você encontrará os HOWTOs e
     ponteiros para outras informações valiosas do sistma GNU/Linux.

10.1.2. Obtendo a Debian GNU/Linux
----------------------------------

     Se desejar comprar um conjunto de CDs para instalar o sistema Debian
     GNU/Linux, dê uma olhada em Página de vendedores de CD
     (http://www.debian.org/distrib/vendors).  Lá você obterá uma lista de
     endereços de onde pode comprar a Debian GNU/Linux em CD-ROM.  A lista
     é classificada por país assim você não terá problemas para encontrar
     um vendedor perto de você.

10.1.3. Mirrors da Debian
-------------------------

     Se você reside fora dos Estados Unidos e deseja copiar os pacotes da
     Debian, você pode usar muitos dos mirrors (espelhos) fora dos EUA.
     Uma lista de paises e mirrors podem ser encontrados em Debian FTP
     server website (http://www.debian.org/distrib/ftplist).

10.1.4. GPG, SSH e outros Softwares de Segurança
------------------------------------------------

     As leis dos Estados Unidos colocam restrições na exportação de artigos
     de defesa que, infelizmente, incluem alguns tipos de programas de
     criptografia.  PGP e ssh, entre outros, estão nesta categoria.  No
     entanto, é legal importar tal software nos EUA.

     Para prevenir qualquer de correr riscos legais desnecessários, alguns
     pacotes da Debian estão disponíveis através de um servidor fora dos
     EUA que contém vários programas de criptografia: Servidor Debian
     non-US (ftp://nonus.debian.org/debian-non-US/).

     Mais detalhes podem ser encontrados no arquivo README.non-US file, que
     você pode encontrar em qualquer mirror de arquivos FTP da Debian.  Ele
     também contém uma lista de mirrors do servidor non-US.


10.2. Dispositivos do Linux
---------------------------

     No Linux você tem vários arquivos especiais em `/dev'.  Estes arquivos
     são chamados de arquivos de dispositivos.  No mundo Unix, o acesso ao
     hardware é diferente.  Nele você tem um arquivo especial em que é
     executado um driver que acessa o hardware.  O arquivo de dispositivo é
     uma interface ao atual componente do sistema.  Os arquivos em `/dev'
     também tem diferenças de arquivos normais.  Abaixo estão listados os
     arquivos de dispositivos mais importantes.

          fd0	1. Unidade de Disquetes
          fd1	2. Unidade de Disquetes

          hda	Disco Rígido IDE / CD-ROM na primeir porta IDE (Master)
          hdb	Disco Rígido IDE / CD-ROM na primeira porta IDE (Escravo)
          hdc	Disco Rígido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Master)
          hdd	Disco Rígido IDE / CD-ROM na segunda porta IDE (Escravo)
          hda1	1. partição do primeiro disco rígido IDE
          hdd15	15. partição do quarto disco rígido IDE

          sda	Disco Rígido SCSI com o SCSI ID 0 (menor SCSI ID)
          sdb	Disco Rígido SCSI com o SCSI ID 1
          sdc	Disco Rígido SCSI com o SCSI ID 2
          sda1	1. Partição do primeiro disco rígido SCSI
          sdd10	10. Partição do quarto disco rígido SCSI

          sr0     CD-ROM SCSI com menor SCSI ID
          sr1     CD-ROM SCSI com o próximo SCSI ID

          ttyS0    Porta Serial 0, COM1 no DOS
          ttyS1    Porta Serial 1, COM2 no DOS
          psaux    Dispositivo de mouse PS/2
          gpmdata  Dispositivo Pseudo, dados repetidos do daemon GPM
                   (mouse)

          cdrom	Link Simbólico para a unidade de CD-ROM
          mouse	Link Simbólico para o mouse

          null	tudo apontando para este dispositivo desaparecerá
          zero	você somente obterá zeros através destes


-------------------------------------------------------------------------------


11. Administrivia
-----------------


11.1. Sobre este documento
--------------------------

     Este documento é escrito em SGML, usando o DTD "DebianDoc".  Formatos
     de saída são gerados por programas do pacote `debiandoc-sgml'.

     Para melhorar a manutenção deste documento, nós usamos um número de
     características da SGML, como entities e seções marcadas.  Isto
     permite a utilização de variáveis e condições na linguagem de
     programação.  O fonte SGML deste documento contém informações para
     cada diferente arquitetura -- seções marcadas são usadas para isolar
     certas partes do texto para uma arquitetura específica.

     A tradução deste documento foi feita integralmente por Gleydson
     Mazioli da Silva <gleydson@escelsanet.com.br>.


11.2. Contribuindo com este documento
-------------------------------------

     Se você tiver problemas ou sugestões sobre este documento, você poderá
     envia-los como um relatório de falhas sobre o pacote `boot-floppies'.
     Veja o pacote `bug' ou leia a documentação online da Debian Bug
     Tracking System (http://bugs.debian.org/).  Seria bom conferir a
     página open bugs against boot-floppies
     (http://bugs.debian.org/boot-floppies) para ver se o seu problema já
     foi relatado.  Se estiver, você pode enviar colaborações adicionais ou
     informações úteis para <XXXX@bugs.debian.org>, onde <XXXX> é o número
     da falha já relatada.

     Melhor ainda, obtenha uma cópia do fonte SGML deste documento, e
     produza patches através dele.  O código fonte SGML pode se encontrado
     no pacote `boot-floppies'; tente encontrar a revisão mais nova na
     distribuição unstable (ftp://ftp.debian.org/debian/dists/unstable/).
     Você também pode acessar o código fonte via WEB em CVSweb
     (http://cvs.debian.org/boot-floppies/); para instruções de como obter
     o código fonte via CVS, veja o arquivo README-CVS
     (http://cvs.debian.org/~checkout~/boot-floppies/README-CVS?tag=HEAD%26content-type=text/plain)
     dos fontes do CVS.

     Por favor _não_ contacte os autores deste documento diretamente.
     Existe uma lista de discussão para `boot-floppies', que inclui
     discussões sobre este manual.  A lista de discussão é
     <debian-boot@lists.debian.org>.  Instruções sobre a inscrição nesta
     lista podem ser encontradas em Debian Mailing List Subscription
     (http://www.debian.org/MailingLists/subscribe); uma cópia online
     navegável pode ser encontrada em Debian Mailing List Archives
     (http://lists.debian.org/).


11.3. Maiores contribuições
---------------------------

     Muitos, muitos usuários Debian e desenvolvedores contribuem com este
     documento.  Agradecimentos particulares devem ser feitas para Michael
     Schmitz (suporte m68k), Frank Neumann (autor original do Debian
     Installation Instructions for Amiga
     (http://www.informatik.uni-oldenburg.de/~amigo/debian_inst.html)),
     Arto Astala, Eric Delaunay/Ben Collins (informações SPARC), Tapio
     Lehtonen, e Stéphane Bortzmeyer para numerosas edições e textos.

     Alguns textos úteis e informações podem ser encontradas no HOWTO de
     inicialização em rede de Jim Mintha's (url não disponível), A Debian
     FAQ (http://www.debian.org/doc/FAQ/), o Linux/m68k FAQ
     (http://www.linux-m68k.org/faq/faq.html), o Linux for SPARC Processors
     FAQ (http://www.ultralinux.org/faq.html) , Linux/Alpha FAQ
     (http://www.alphalinux.org/faq/FAQ.html), entre outros.  Os mantedores
     deixam estes disponíveis gratuitamente e boas fontes de informações
     podem ser encontradas.


11.4. Reconhecimento de marcas registradas
------------------------------------------

     Todas as marcas registradas neste documento são de propriedades de
     seus respectivos donos.


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     Instalando Debian GNU Linux 2.2 para Intel x86

     Bruce Perens
     Sven Rudolph
     Igor Grobman
     James Treacy
     Adam Di Carlo

     versão 2.2.26, 12 June, 2001